Uma gravação do comportamento de uma agente da Gestapo pessoal de Sadiq Khan, o distópico personagem que os londrinos elegeram para Mayor, mostra como a cantora gospel Harmonie London é informada de que “não está autorizada a cantar canções da igreja fora do recinto da igreja”. O clip tornou-se rapidamente viral nas redes sociais.

A agente voluntária da Polícia Metropolitana, Maya Hadzhipetkova, falando com um forte sotaque estrangeiro, pode ser vista a insistir que os hinos cristãos não podem ser cantados “fora do recinto da igreja, a não ser que esteja autorizada pela igreja a cantar este tipo de canções”. A afirmação é, claro, falsa e não suportada por qualquer lei britânica (pelo menos por enquanto).

As imagens mostram depois a mulher polícia e outro agente a afastarem-se do local, enquanto são questionados sobre se as suas falsas declarações contradizem ou não a Lei Inglesa e os princípio básicos da carta dos Direitos Humanos. A agente responde com a língua de fora para a câmara.

 

 

A interacção gerou uma reacção negativa, muito significativa, direccionada para a Polícia Metropolitana no X, com a “autoridade” a responder aos utilizadores dizendo que estavam “a trabalhar para compreender o contexto em que estes comentários foram feitos”.

A Polícia Metropolitana alegou que a disputa se centrava numa “lei específica relacionada com as performances de rua”. Ainda assim, os utilizadores do X questionaram esta afirmação, uma vez que essa lei aborda uma questão totalmente distinta da questão de saber se as “canções da igreja” podem ser cantadas “fora do recinto da igreja”.

A polícia inverteu então o argumento, queixando-se de que os utilizadores do X estavam a fazer comentários “pessoais e ofensivos” sobre a sua agente e avisando-os: “Isto é inaceitável”.

 

 

Como sempre acontece nestes casos, depois das justificativas mentirosas e mal improvisadas, seguem-se as ameaças.

Como o ContraCultura já noticiou, os cristãos já não estão em maioria em Inglaterra e são multados por rezar em silêncio, na rua. De acordo com um recente inquérito de opinião, um quarto dos jovens do Reino Unido apoia a proibição da Bíblia caso os textos entrem em conflito com as draconianas leis que vigoram no país relativas ao “discurso de ódio”.