Uma juíza de Nova Iorque decretou que mais de 170 dos antigos associados de Jeffrey Epstein terão em breve as suas identidades reveladas. A ordem, emitida pela juíza Loretta Preska na segunda-feira, ordenou a revelação de documentos relativos a uma acção judicial por difamação intentada por uma vítima de Epstein e do Príncipe Andrew, Virginia Giuffre, contra Ghislaine Maxwell, ex-assessora de Epstein e traficante de crianças já condenada.
Espera-se que os documentos identifiquem 177 indivíduos anteriormente referidos como John Doe ou Jane Doe. A juíza também permitiu que os nomes de várias vítimas de Epstein, presentes nos documentos, mantivessem o anonimato para proteger a sua privacidade. A decisão do tribunal entrará em vigor a partir de 1 de janeiro de 2024, com um período de recurso de 14 dias.
O caso que está no centro desta decisão remonta a 2015, quando Giuffre processou Maxwell por difamação, depois de a socialite britânica a ter rotulado de mentirosa na sequência das suas alegações de abuso sexual de menores. O processo foi resolvido em 2017, desencadeando consequentemente uma investigação criminal que resultou na condenação de Maxwell a 20 anos de prisão por tráfico sexual de crianças, em Dezembro de 2021.
A revelação dos documentos promete lançar mais luz sobre a hedionda rede de tráfico e abuso sexual de Epstein, com a divulgação provavelmente incorporando e-mails, depoimentos e documentos legais adicionais. Os testemunhos anteriores revelaram a associação do infame malfeitor com indivíduos de alto perfil, como Donald Trump, Bill Clinton, o Príncipe Andrew, o actor Kevin Spacey e Robert F. Kennedy Jr., que viajaram no jacto privado de Epstein, tristemente conhecido como “Lolita Express”, rumo à sua ilha de horrores. O nome de Bill Clinton surgiu 26 vezes (!) no registo de passageiros do jacto de Epstein. Bill Gates terá também sido um passageiro frequente.
O património de Epstein, desde o seu “suicídio” em 2019 enquanto estava a ser julgado por acusações de tráfico sexual, continua congelado por processos judiciais, incluindo os iniciados pela JP Morgan e dezenas de vítimas.
Muitos dos elitistas-globalistas do Ocidente vão passar mal o Natal e o Reveillon deste ano. Isto embora não seja certo que os mais poderosos de entre eles sejam desmascarados por esta ordem judicial. Há sempre uma alta probabilidade desta gente escapar às malhas do aparelho de justiça americano, que há muito se mostra profundamente corrupto e refém dos poderes instituídos.
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