Um homem de 54 anos vestido de Pai Natal foi violentamente atacado na semana passada, na cidade alemã de Kassel, Hessen, por um grupo de jovens muçulmanos que lhe disseram que a Alemanha era “o seu país”.

O homem, que as autoridades alemãs denominaram como Rainer B., foi abordado pelo grupo quando se dirigia para cumprir o seu papel bonacheirão no centro da cidade, no dia de S. Nicolau, 6 de Dezembro. Os membros do grupo, que ele descreveu como seis jovens com idades entre os 14 e os 16 anos e de “origem migrante”, chamaram-lhe “filho da p**a” e “gordo” antes de exigirem que ele tirasse o fato.

Como Rainer B. recusou fazê-lo, os jovens disseram-lhe então que eram muçulmanos e que a Alemanha lhes pertencia, antes de lhe baterem e lhe rasgarem a indumentária, enquanto vários transeuntes observavam, riam e aplaudiam os agressores. Em consequência, o pobre Pai Natal sofreu ferimentos no pescoço e, em legítima defesa, agrediu um dos rapazes, que fugiu do local.

Rainer B. comunicou rapidamente o incidente às autoridades e, apesar disso, insistiu em participar no evento de Natal para o qual tinha sido convidado.

A porta-voz da polícia alemã disse após o incidente:

“A agência de segurança do Estado assumiu a investigação por suspeita de danos corporais, insultos e danos à propriedade”.

Após o ataque, Rainer B. disse aos meios de comunicação social que vai continuar a personificar S. Nicolau, mas que planeia armar-se com gás pimenta no futuro.

Na Alemanha dos dias que correm ensandecidos, personificar o Pai Natal é uma actividade de alto risco.

E os transeuntes imbecis que se riem agora da ocorrência, vão chorar mais tarde, quando forem eles vítimas da sua própria indiferença e irresponsabilidade.