John Clauser, Prémio Nobel da Física em 2022, é o segundo laureado a refutar a ideia de uma crise climática.

 

 

Uma coligação de cientistas que criticam as afirmações hiperbólicas dos seus pares sobre as alterações climáticas atraiu um recruta proeminente para assinar a sua declaração de 2019, segundo a qual a “emergência” climática é um mito.

John Clauser, Prémio Nobel da Física de 2022, tornou-se o segundo laureado a assinar o documento em que outros 1607 cientistas refutam a ideia de uma crise climática.

Na declaração promovida pela Climate Intelligence Foundation (CLINTEL), lemos que:

“A ciência do clima deve ser menos política, enquanto as políticas climáticas devem ser mais científicas. Os cientistas deveriam abordar abertamente as incertezas e os exageros nas suas previsões do aquecimento global, enquanto os políticos deveriam contabilizar desapaixonadamente os custos reais e os benefícios imaginados das suas medidas políticas”.

No ano passado, a Agência Internacional de Energia (AIE) apresentou um roteiro para emissões nulas que se tornou o modelo para os sacerdotes corporativos da religião do apocalipse climático. Um relatório de Junho deste ano da Energy Policy Research Foundation criticou as iniciativas delineadas como uma “miragem verde”. O roteiro da AIE, escreveram os investigadores,

“aumentará dramaticamente os custos da energia, devastará as economias ocidentais e aumentará o sofrimento humano”.

O objectivo das políticas globais deve ser “prosperidade para todos, fornecendo sempre energia fiável e acessível”, lê-se na Declaração Climática Mundial do CLINTEL., que conclui peremptoriamente:

“Não existe uma emergência climática. Por isso, não há motivo para pânico e alarme.”

O engenheiro norueguês-americano Ivan Giaever, que ganhou o Prémio Nobel da Física em 1973, é também signatário da declaração.

Entretanto, John Clauser afirmou a propósito da sua subscrição da carta:

“A narrativa popular sobre as alterações climáticas reflecte uma perigosa corrupção da ciência que ameaça a economia mundial e o bem-estar de milhares de milhões de pessoas. A ciência do clima mal orientada transformou-se numa pseudociência jornalística de grande impacto. Por sua vez, a pseudociência tornou-se um bode expiatório para uma grande variedade de outros males não relacionados. Foi promovida e alargada por agentes de marketing empresarial, políticos, jornalistas, agências governamentais e ambientalistas igualmente mal orientados.”

O documento faz várias afirmações que contradizem as narrativas populares divulgadas pelos histéricos do clima. Por exemplo, o planeta está a aquecer mais lentamente do que o previsto e não provocou um pico de catástrofes naturais.

Na verdade, as mega-catástrofes estão a diminuir, enquanto a destruição causada por fenómenos naturais como furacões e incêndios florestais está a aumentar. No entanto, o impacto desses fenómenos resulta do facto da civilização contemporânea apresentar mais estruturas que podem ser destruídas por fenómenos climáticos extremos, independentemente da sua frequência. Ao contrário do que pensamos, quanto mais avançada e próspera é uma civilização, mas frágil é perante fenómenos climatéricos extremos e mais onerosa é a devastação que provocam. Mas este facto evidente a qualquer análise lúcida não impede que a imprensa corporativa atribua a culpa de todos as catástrofes à “crise climática”.

A Declaração Mundial sobre o Clima também refere que o dióxido de carbono é um alimento para as plantas, “não um poluente”.

“O dióxido de carbono é essencial para toda a vida na Terra”

De facto, a reflorestação está a aumentar, promovida por um efeito de “ecologização” global que faz proliferar o crescimento das plantas. E enquanto sempre existiram eras de desflorestação natural do planeta, nunca como hoje a reflorestação, decorrente da actividade humana, foi tão pronunciada.

 

 

Isto embora, como o Contra já documentou, os novos radicais do apocalipse climático defendam até o abate de árvores para “salvar” o planeta das alterações climáticas.

E concluindo: os poderes instituídos e os seus propagandistas, que anunciam constantemente que a ciência climática está “fechada”, como se isso fosse sequer possível em ciência, têm cada vez mais dificuldades em fazer passar o dogma. Resta-lhes o truque sujo da censura, como aconteceu com a gripe chinesa: ao silenciarem os dissidentes, conseguiram propagar a mentira que a ciência virulógica apoiava sem excepção as medidas disparatadas e os mandatos criminosos que no seu delírio autoritário decidiram implementar. Seria bom que a lição da Covid fosse definitivamente aprendida, de forma a não voltarmos a credibilizar sobre o clima, aqueles que nos mentiram descarada e maliciosamente durante a pandemia.