Os estimados leitores do ContraCultura lembram-se por certo de Al Gore lançar em 2006 “Uma Verdade Inconveniente”, um powerpoint oscarizado com o Prémio Nobel da Pouca Vergonha em que fazia uma série de afirmações assustadoras sobre as alterações climáticas. Nenhuma dessas alarmantes profecias se concretizou, claro.

Por exemplo, Gore disse que as calotas polares iriam desaparecer e que todos nós já estaríamos debaixo de água por esta altura. Aconteceu, por acaso, exactamente o contrário, como o Contra já documentou.

E aqui está outra previsão catastrofista que se demonstra espetacularmente errada: Gore jurou a pé juntos que dentro de uma década não haveria neve no Kilimanjaro. Quase duas décadas depois o Kilimanjaro mostra a sua alva cobertura, como sempre.

 

 

Parece até um ambiente deveras gélido. E com neve cobrindo literalmente todo o cume.

 

 

O alarmismo a a disseminação do medo não tiveram correspondência na realidade, como sempre acontece com os profetas do apocalipse climático.

 

 

Isto levanta a questão: será que qualquer outra das visões alucinadas de Al Gore se mostraram correctas?

Não. Claro que não.

 

 

Desde calcular que existiam “75% de hipóteses de que toda a calota polar norte, durante alguns meses de verão, pudesse ficar completamente livre de gelo nos próximos cinco a sete anos”, até afirmar que o nível global do mar poderia subir até 6 metros “num futuro próximo”, que a chuva ácida ia destruir os ecossistemas a nível global ou que só tínhamos 10 anos “para salvar o planeta” Gore tem estado errado sobre tudo e mais alguma coisa.

 

 

Errado mas rico, ainda assim!

 

Porque os globalistas não precisam de estar certos, não precisam de mostrar competência, não precisam sequer de ter uma, mesmo que frágil, relação com a realidade dos factos, para triunfarem alegremente pela vida fora. O poder protege o poder e as elites enriquecem-se mutuamente, independentemente da bolha de insanidade em que vivem ou precisamente por causa dessa lógica de hospício.

Entretanto, a Directora dos Serviços de inteligência dos EUA, Tulsi Gabbard, foi ao Capitólio para testemunhar perante o Comité dos Serviços Secretos do Senado, e disse ao democrata do Maine, Angus King, aquilo que qualquer pessoa com neurónios minimamente saudáveis já sabe: que a ameaça das alterações climáticas não é crítica de todo.

 

 

Al Gore é capaz de ser o bilionário mais equivocado da história da humanidade. De tal forma que até pensou um dia que ia ser presidente dos Estados Unidos da América.