Um homem de 31 anos originário da Síria, que trabalha num lar de idosos, vai ser julgado por alegadamente ter violado uma menina de 12 anos, que engravidou em resultado desse acto, mas não há forma judicial de ser deportado.

A acusação diz que a rapariga recorreu ao aborto na sequência da gravidez, tendo os testes de ADN do feto confirmado que o sírio era o suspeito da violação em questão. No entanto, como o imigrante se tornou entretanto cidadão sueco, não será deportado.

O homem entrou em contacto com a rapariga através do Snapchat. O sírio disse à polícia que começou a falar com ela quando estava de férias na Arábia Saudita, onde vive a sua mãe.

A rapariga de 12 anos disse mais tarde à polícia que o sírio lhe disse que era bastante mais novo do que a idade que tinha na realidade. Ambos viviam perto um do outro, com o sírio a residir no condado de Gävle e a rapariga a viver em Uppsala.

“Na minha opinião, tenho uma boa posição probatória”, disse a procuradora Karin Koci ao jornal sueco Samnytt.

Da primeira vez que se encontraram, comeram kebab juntos, mas da segunda vez, ele agarrou-a rapidamente num parque, baixou-lhe imediatamente as calças e começou a violá-la à força.

“Ele era bastante agressivo”, disse a menina à polícia. “Por isso, violou-me de forma bastante agressiva e rápida. Não sei como o descrever”.

Após a violação, o homem escapou-se imediatamente em direcção a um cemitério.

A rapariga descobriu poseriormente que o seu período estava atrasado e que sentia náuseas. Um teste de gravidez revelou que estava grávida, mas quando falou com o sírio, este disse-lhe que o problema não era dele.

“Isso não é problema meu. Tu podes resolver isso sozinha”, terá dito o sírio.

A rapariga foi à polícia e depois submeteu-se a um aborto, tendo a polícia recolhido provas de ADN do feto abortado que provam que o sírio era o pai.

O sírio foi acusado de violação de menores e admite ter tido uma relação sexual com a rapariga. Afirma também que acreditava que ela era adulta.

O violador originário de Hama, na Síria, chegou à Suécia em Setembro de 2014, tendo-lhe sido concedida residência permanente. Obteve a cidadania em 2022 e não pode ser deportado.

Na Suécia, o número de violações aumentou em 500% desde que o país abriu as suas fronteiras à imigração. É hoje o segundo país no mundo com mais violações registadas por ano.