Num importante estudo publicado em Agosto de 2021, uma equipa de neuro-cientistas liderados por Liberty S. Hamilton concluiu que o cérebro, contra aquilo que era suposto até aqui, trata as palavras de uma forma diferente do resto dos inputs áudio, num processo de codificação paralelo ou não convergente.
No sumário do paper podemos ler:
“Pensa-se que a percepção da fala se baseia numa transformação cortical em série de representações acústicas em representações linguísticas. Utilizando gravações intracranianas em todo o córtex auditivo humano, estimulação electrocortical e ablação cirúrgica, mostramos que o processamento cortical entre áreas não é consistente com uma organização hierárquica em série. Em vez disso, as análises da latência de resposta e do campo receptivo demonstram um processamento de informação paralelo e distinto nos córtices auditivos primário e não primário. Essa dissociação funcional também foi observada quando a estimulação do córtex auditivo primário evoca alucinação auditiva, mas não distorce ou interfere na percepção da fala. Efeitos opostos foram observados durante a estimulação do córtex não primário no giro temporal superior. A ablação do córtex auditivo primário não afecta a perceção da fala. Estes resultados estabelecem uma organização funcional distribuída do processamento paralelo de informação em todo o córtex auditivo humano e demonstram um papel independente essencial para o córtex auditivo não-primário no processamento da fala.”
Assim, o córtex auditivo primário pode estar a fazer mais do que aquilo que normalmente lhe é atribuído. Outros trabalhos recentes apontam para a mesma conclusão: Em contraste com o córtex visual primário, o córtex auditivo primário recebe sinais que já foram objecto de processamento e representa a informação de uma forma muito mais sensível ao contexto.
A descoberta dá que pensar e reforça a antiga e seminal ideia de que a palavra apresenta um valor transcendente na realidade cósmica e na dimensão humana que não tem sido devidamente equacionado pela ciência, embora sempre tenha sido destacado na literatura iniciática da antiguidade e nos mitos primordiais.
A palavra não é um mero som. É a voz da criação divina e da consciência humana. É a ferramenta primeira da identidade e da civilização. Segundo o Evangelho de João, está no princípio de todas as coisas. Segundo o Genesis, também. E o cérebro humano sabe disso, mesmo que tu o ignores.
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