A ex-congressista democrata Tulsi Gabbard, que concorreu às primárias da eleição presidencial em 2020 e confrontou a então senadora Kamala Harris com o seu histórico como procuradora da Califórnia durante um momento memorável de debate televisivo, está a ser alvo de perseguição política pelo governo Biden-Harris.

Gabbard, que abandonou o partido no ano passado para se tornar independente, foi colocada numa lista federal de terroristas devido às suas actividades políticas dissidentes.

A história veio a público quando Marechais do Ar (polícias federais que viajam à paisana nas carreiras da aviação comercial) revelaram que Gabbard estava “inscrita” no programa Quiet Skies da Administração de Segurança dos Transportes – uma iniciativa de vigilância que inclui a sua própria lista de observação de terroristas.

O programa Quiet Skies destina-se a proteger os viajantes domésticos de ameaças terroristas, mas está a ser utilizado para visar adversários políticos do regime. Gabbard e o marido, o cineasta Abraham Williams, ficaram desconfiados depois de notarem irregularidades quando regressaram de uma viagem ao estrangeiro há duas semanas.

Gabbard notou, nomeadamente, que os seus cartões de embarque estavam marcados com a designação “SSSS”, que significa “Secondary Security Screening Selection” (Selecção Secundária de Rastreio de Segurança) – frequentemente um sinal de que alguém está a ser vigiado.

Gabbard disse a este propósito:

“O relato dos denunciantes está de acordo com a minha experiência. Tudo se alinha com o dia de hoje.”

Segundo Gabbard, ela e o marido foram revistados extensivamente em várias ocasiões.

“Acontecia sempre que eu embarcava. E as revistas eram muito mais extensas do que o habitual. Estão a revistar roupa interior roupa de treino, cada centímetro de cada peça de roupa.”

As preocupações de Gabbard foram validadas quando o Uncovered DC entrevistou Sonya LaBosco, a directora executiva do Conselho Nacional dos Marechais do Ar. De acordo com LaBosco, Gabbard é sempre monitorizada por Equipas de Caninos de Detecção de Explosivos, um especialista em segurança de transportes em explosivos, um supervisor da TSA à paisana e três marechais aéreos federais, em todos os voos em que embarca.

O extenso monitoramento das actividades de Gabbard pode ser atribuído à sua saída do Partido Democrata em 2022, quando se tornou independente, desafiando as posições do establishment e criticando a valorização, por parte da esquerda, da agenda das elites globalistas, da imigração em massa, da ideologia de género e da Teoria Crítica da Raça, que transcendem as preocupações dos americanos comuns.

Quando saiu do partido, Gabbard afirmou:

“Os democratas de hoje são hostis às pessoas de fé e espiritualidade. Demonizam a polícia e protegem os criminosos à custa dos americanos cumpridores da lei. Os democratas de hoje acreditam em fronteiras abertas e usam a segurança nacional como arma para perseguir oponentes políticos”.

Curiosamente, Gabbard é tenente-coronel da Reserva do Exército dos EUA e tem pelo menos uma autorização de acesso a informação de segurança “secreta”. É tudo menos uma “terrorista”.