Kamala Harris é uma figura bastante desinteressante, espúria e aborrecida e o Contra, não fora o cargo a que se está a candidatar e, principalmente, o facto da imprensa corporativa a estar a tratar como se ela fosse uma espécie de deusa que desceu à terra para salvar:
a) Os Estados Unidos,
b) A humanidade e
c) O planeta;
por certo que não nos daríamos ao trabalho de escrever este, entre outros, textos sobre a candidata que os democratas escolheram para potencial inquilina da Casa Branca.
Mas a verdade, que precisa de ser dita, é que Kamala, apesar de estar a ser levantada num pedestal dourado como uma espécie de messias neo-liberal, ainda não se sentou para uma entrevista desde que se tornou a herdeira de Joe Biden, há mais de duas semanas. Nem presentou a audiência global com qualquer tipo de programa político.
Porque é que isto é tolerado?
Harris não só está a concorrer à presidência em circunstâncias extremamente bizarras, como participou na destituição do seu chefe e escondeu do público o seu rápido declínio cognitivo.
Além disso, Harris desempenhou um papel activo em algumas das mais desastrosas “vitórias” políticas da administração Biden. Como czar das fronteiras, não fez absolutamente nada para impedir que hordas de imigrantes ilegais entrassem e se espalhassem pelo país.
Tanto mais que existem sérias questões relacionadas com a sua preparação para desempenhar o cargo. Conhecida pelas suas frases insubstanciais e redondinhas, o seu gargalhar nervoso, que usa tanto em funerais como em banquetes de estado, e a sua total incapacidade para o desempenho de qualquer cargo, público ou privado, que implique o fluxo electroquímico de informação entre os neurónios, Kamala não inspira confiança nenhuma a qualquer pessoa que não careça de tratamento psiquiátrico e até os próprios membros do seu staff já desaconselharam a sua promoção ao mais alto cargo da federação.
Faltam menos de 100 dias para as eleições presidenciais.
A rapariga terá que arranjar maneira de se dirigir ao povo americano – e ao mundo, já agora – com qualquer coisa que se pareça com um programa eleitoral, um esboço de uma estratégia económica, uma ideia de política externa.
É o mínimo que se lhe pode exigir, mesmo considerando que o nível de exigência sobre Kamala Harris terá sempre que ser muito baixo.
Kamala lança “Republicanos por Harris” para tentar atrair globalistas e liberais do Partido Republicano.
A campanha da vice-presidente está a lançar o programa “Republicanos por Harris” para atrair eleitores que são republicanos só em nome e que se recusam a apoiar o ex-presidente Donald Trump.
O programa visa criar uma “estrutura de permissão” para que os eleitores do Partido Republicano apoiem Harris, concentrando-se particularmente nos antigos apoiantes de Nikki Haley.
A iniciativa utilizará “republicanos conhecidos” para activar as suas redes e basear-se-á no contacto com eleitores republicanos.
O ex-deputado Adam Kinzinger está entre os republicanos proeminentes que apoiam Harris, juntamente com outros ex-funcionários do Partido Republicano e membros da administração Trump.
A campanha vai destacar também as críticas de Trump aos seus antigos aliados e actuais adversários do Partido Republicano.
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