Na sequência do assassinato de 3 crianças em Southport, Inglaterra, as ilhas britânicas mergulharam numa onda de agitação social sem paralelo nas últimas décadas. A imprensa britânica, mesmo os escassos títulos conservadores, estão a responsabilizar o activismo de “extrema-direita” (e os russos, por surrealista que possa parecer) pelos tumultos e a violência generalizada, mas a narrativa é difícil de sustentar, dado a proliferação dos protestos, os muitos milhares de cidadãos que estão nas ruas, a agressiva reacção de grupos de extrema-esquerda que estão a incendiar os motins e a débil incidência dessa “extrema-direita” nas ilhas britânicas.

 

 

A verdade é que qualquer pessoa que se sinta indignada pela violência cometida por imigrantes ou pela substituição demográfica que está a ser imposta pelos poderes instituídos no Reino Unido e na Irlanda é considerada de “extrema-direita”. E, também por isso, os resultados estão à vista: Nos últimos cinco dias, os grandes centros urbanos das ilhas britânicas estão a ferro e fogo, com violentos combates de rua com a polícia em Belfast, Londres, Manchester, Liberpool, Blackpool, Nottingham, Stoke, Hull, e Portsmouth, entre muitas outras localidades.

Os confrontos têm sido de facto bastante virulentos e incluem ataques incendiários a esquadras de polícia, arremesso de projécteis contra as forças da ordem e verdadeiras batalhas campais entre diferentes facções de manifestantes e destas com a polícia.

 

 

Em Inglaterra, os confrontos ganharam intensidade depois de Keir Starmer ter anunciado uma intensificação da repressão sobre os protestos anti-imigração, destacando vastos contingentes de polícia de choque para conter os protestos e de grupos radicais de extrema-esquerda terem vindo para a rua com o objectivo declarado de combater os manifestantes anti-imigração.

 


Ao contrário dos activistas de esquerda, os manifestantes anti-imigração estão a ser presos às centenas, muitos sob acusações de terrorismo, o que é bem ilustrativo da disposição do governo trabalhista para demonizar e reprimir a dissidência.

Em Belfast, há relatos de intensas batalhas campais entre grupos anti-imigração e de extrema-esquerda, com a polícia de choque a tentar isolar as duas facções. Há que destacar que o sentimento anti-imigração tem unido, por uma vez, católicos e protestantes, nacionalistas ingleses e independentistas irlandeses, nesta cidade historicamente martirizada. A divisão agora parece surgir entre aqueles que rejeitam a imigração em massa e os que defendem as políticas governamentais.

 

 

A polícia parece estar a proteger os radicais de extrema-esquerda, que operam como uma espécie de braço armado dos poderes instituídos.

 

 

A agitação social começou em Southport, um dia depois de três crianças terem sido mortalmente esfaqueadas por um homem de origem imigrante, enquanto assistiam a uma aula de dança, e pouco mais de uma semana após actos de violência semelhante terem eclodido na zona de Harehills, em Leeds, depois de a polícia local ter retirado várias crianças a uma família cigana.

Também na República da Irlanda, as políticas insanas de alojamento de imigrantes em áreas rurais levaram a uma semana de protestos intensos. O subúrbio operário de Coolock, no norte de Dublin, foi palco de uma série de ataques incendiários devido à transformação de uma antiga fábrica de tintas num centro de asilo. A polícia de choque foi também enviada para o reduto republicano de Dundalk, onde a comunidade se manifestou sob o lema “Dundalk diz não” contra os planos de conversão de um antigo orfanato em alojamento para 260 ucranianos deslocados.

Em Dublin, as autoridades foram forçadas a tomar a decisão embaraçosa de abandonar efectivamente um potencial centro de asilo depois de pelo menos cinco ataques incendiários distintos. Segundo consta, os habitantes locais saíram repetidamente à rua para festejar sempre que se via fumo a sair das instalações em chamas. Os acampamentos de refugiados somalis também foram atacados no centro da cidade.