Um líder da Antifa, que consta de uma lista de vigilância de segurança do Estado e que foi acusado de defender os ataques terroristas do Hamas de 7 de Outubro e de atacar violentamente um activista de direita, foi eleito para o parlamento francês.

 

A aliança de extrema-esquerda Nouveau Front Populaire (NPF) obteve o maior número de lugares na Assembleia Nacional francesa após a segunda volta das eleições legislativas, no início de Julho.

Um dos candidatos bem sucedidos da NPF foi Raphaël Arnault, líder do colectivo Lyon Antifa “Jeune Garde Antifasciste” (Jovem Guarda Antifascista), que derrotou a candidata populista do Rassemblement National, Catherine Jaouen, com 54,98% dos votos.

 

 

A campanha política de Arnault, que foi apoiada pelo líder da extrema-esquerda La France Insoumise (LFI), Jean-Luc Mélenchon, gerou controvérsia depois de ter sido revelado que Arnault tem um ‘ficheiro S’ em seu nome, o que significa que está na lista de vigilância de segurança nacional do governo francês.

A lista normalmente identifica pessoas que representam uma ameaça para a segurança do Estado, como terroristas, incluindo também ambientalistas violentos ou membros de grupos políticos extremistas, como a Antifa, a que Arnault pertence. Mas uma vez que ter um ‘ficheiro S’ não equivale a uma condenação criminal, não há restrições à entrada de Arnault na Assembleia Nacional.

Apesar de ter desvalorizado um confronto no metro de Paris, ocorrido em Maio, como uma “breve altercação”, o grupo Antifa de Arnault foi acusado de atacar um jovem de 15 anos que alegou ter sido agredido por ser um “suposto judeu” e um “sionista”.

Oito membros do grupo Antifa foram acusados a 27 de Junho pelo seu envolvimento no alegado ataque.

Um jovem activista de direita também acusou Arnault e outro membro da Jovem Guarda Antifascista de o terem agredido com um capacete durante um outro incidente.

Arnault foi interrogado pela polícia após o ataque terrorista do Hamas em Israel, a 7 de Outubro, depois de ter descrito o massacre como parte de um movimento de “resistência”.

Membros da Antifa reuniram-se na Place de la République para celebrar a vitória eleitoral de 7 de Julho, exibindo uma faixa que afirmava que a França era um país de imigrantes, antes de alguns deles se envolverem em violentos tumultos e arremessaram objectos contundentes na direcção das forças policiais.

A França não só está a ser invadida por islamitas radicais, como agora, aparentemente, está a eleger os seus comissários de extrema-esquerda para o poder legislativo.

Boa sorte.