A extrema-esquerda venceu as eleições legislativas francesas depois de ter estabelecido um pacto anti-populista com o bloco globalista Ensemble do Presidente Emmanuel Macron

O pacto, que afastou os candidatos do NFP em distritos eleitorais nos quais o Ensemble tinha mais hipóteses de derrotar o RN, e vice-versa, fez com que a extrema-esquerda subisse para o primeiro lugar e os macronistas para o segundo, com o partido de Le Pen em terceiro.

 

 

Após a sua surpreendente vitória, a extrema-esquerda saiu para as ruas de Paris agitando cartazes da Antifa, bandeiras palestinianas, da Argélia e de outros países de maioria muçulmana que agora têm carta verde para destruir o que resta da França.

Os “anarco-comunistas e jihadistas” ocuparam a Place de la République na noite das eleições. Muitos subiram para o topo do Monumento à República, onde se encontra a Marianne, uma representação da República Francesa, que foi vandalizada com graffitis pró-Gaza e outros slogans anti-franceses.

 

 

Homens mascarados foram filmados a atirar garrafas de vidro sobre as filas de polícias que se encontravam nas proximidades. Alguns activistas atiraram-lhes pequenos explosivos, mas a polícia não ensaiou qualquer reacção.

 

 

Estas são imagens de um suicídio. A França está agora condenada a três alternativas infernais: um caos ingovernável, uma aliança entre globalistas e chegavaristas ou a guerra civil.

A Nouveau Front Populaire (NFP), de extrema-esquerda, ficou em segundo lugar na primeira volta das eleições antecipadas francesas, com o Rassemblement National de Marine Le Pen em primeiro. No entanto, o NFP formou um pacto eleitoral com o bloco Ensemble, do Presidente Emmanuel Macron, inicialmente em terceiro lugar, para a segunda volta, permitindo que os partidos de extrema-esquerda e os macronistas se adiantassem aos populistas de Le Pen.

Para além da derrota humilhante de Le Pen, cujo partido acabou por se quedar no terceiro lugar, os resultados continuam a ser um desastre para Macron, com o líder de facto do NFP, Jean-Luc Melenchon, a opor-se à sua política económica, ao apoio à Ucrânia e até à adesão à NATO.

Há no entanto uma nuance: O caos político e social é sempre bem-vindo, para a agenda globalista. E na pior da das hipóteses, Macron pode aproveitar esta calamidade para se perpetuar no poder.

O primeiro-ministro do Ensemble, Gabriel Attal, já apresentou a sua demissão. Seguir-se-ão semanas, se não meses, de lutas internas entre o NFP, que não dispõe de uma maioria absoluta, e os macronistas.