Os apologistas de Joe Biden voltaram a recorrer a conspirações russas, sugerindo que o cérebro do octagenário pode ter sido baralhado por uma arma energética operada pelos serviços secretos do Kremlin durante o seu desastroso debate contra Donald Trump.

Sim, a sério:

 

 

Igor Sushko, um americano nascido na Ucrânia, afirmou no X:

“Um cientista cujo trabalho anterior incluiu a investigação de feixes de energia dirigida para a comunidade de inteligência dos EUA disse que os sintomas de Biden durante o debate da CNN o fizeram pensar na Síndrome de Havana”.

A Síndrome de Havana é o termo encontrado para definir uma doença que afectou alguns diplomatas e funcionários dos serviços secretos dos EUA. As vítimas atribuíram os sintomas, semelhantes a uma “doença de Alzheimer precoce”, a agentes russos que lhes aplicam secretamente feixes de energia acústica no crânio.

Sushko baseou-se em anteriores declarações de Yuri Shvets, um antigo espião do KGB que desertou para os EUA. Shvets foi também a principal fonte do American Kompromat, um livro de 2021 que alega que Trump tem estado no bolso do KGB desde a década de 1970. Até o pasquim de extrema-esquerda The Guardian classificou o livro como um compêndio “obsceno” de “boatos não confirmados” e afirmações sem fundamento.

Uma investigação da Central Intelligence Agency (CIA) não encontrou provas de que “uma campanha global sustentada por uma potência hostil” seja responsável pela Síndrome de Havana. A investigação dos Institutos Nacionais de Saúde norte-americanos (NIH) não encontrou provas de que as pessoas com Síndrome de Havana tenham danos cerebrais consistentes com ataques de feixes de energia.

Estudos recentes atribuíram a condição a traumas emocionais.

Esta gente está em desespero de causa, nitidamente.