O tenente-general Igor Kirillov, chefe das Forças de Protecção contra Radiação e Armas Químicas e Biológicas das Forças Armadas da Federação Russa, publicou esta semana um vídeo em que afirma que os Estados Unidos poderão em breve espoletar uma arma biológica e responsabilizar o Kremlin pela ocorrência, numa típica acção de ‘falsa bandeira’.

O veterano militar americano e reputado investigador militar, conhecido como WarClandestine, publicou no X um segmento da declaração de Kirillov, explicando que o novo relatório alega que o Pentágono transferiu a sua operação secreta de um bio-laboratório situado na Ucrânia para uma nação africana.

 

 

O general russo disse especificamente que as actividades deste laboratório operado pelos EUA na Ucrânia (um de muitos) foram transferidas para a República Democrática do Congo (RDC), onde uma nova variante da varíola dos macacos que terá alegadamente “uma taxa de mortalidade de 10%” está actualmente a disseminar-se.

Kirillov também explicou como o governo dos EUA está a utilizar empresas terceiras, como entidades sinistras como a Metabiota e a EcoHealth Alliance, a organização ligada à CIA e às experiências em ganho de função no laboratório de Wuhan que resultaram na libertação do coronavírus.

Estas empresas são essencialmente utilizadas como intermediários das operações secretas do governo federal americano, de forma a que a administração Biden evite os problemas legais inerentes ao desenvolvimento de armas biológicas, interdito por acordos internacionais.

WarClandestine escreveu no seu post no X:

“Não se esqueçam também que os fundadores da Metabiota, propriedade de Hunter Biden, são Ghislaine Maxwell [a cúmplice de Jeffrey Epstein] e o afiliado de Clinton, o virologista Nathan Wolfe. Para ocultar os objectivos da investigação, Washington recorre a terceiros. São organizações contratantes e intermediárias (Metabiota, Quick-Silver, Eco-Health-Alliance, mais de 20 empresas no total), bem como empresas da chamada Big Pharma.”

Kirillov salientou que o trabalho da Metabiota em África foi interrompido depois de os governos nacionais terem começado a questionar as suas ligações com o governo dos EUA, enquanto denunciou vários programas sinistros conduzidos pelos serviços secretos americanos.

“Em 2014, amostras do vírus Ébola foram exportadas ilegalmente por representantes da empresa e transferidas para o Instituto de Investigação de Doenças Infecciosas do Exército dos EUA. Gostaria de recordar mais uma vez os métodos de trabalho opacos de Washington e avisar os nossos parceiros africanos contra a cooperação com os Estados Unidos no domínio militar-biológico. Como mostra a prática, essa interacção resulta numa perda de soberania nacional no domínio da biossegurança e num agravamento de situações de morbilidade.”

O funcionário russo alegou que um surto de febre amarela em 2013 no Cairo, Egipto, que matou 60.000 pessoas, estava ligado a um biolaboratório militar dos EUA.

Kirillov também sugeriu que os EUA poderiam espalhar intencionalmente uma doença através de “aves migratórias”, como parte de um plano para lançar outra pandemia antes das eleições de 2024, afirmando:

“Permitam-me que vos recorde que o principal objectivo de Washington é a remoção de estirpes de agentes patogénicos perigosos e biomateriais do território da Ucrânia, bem como a implementação de uma série de programas muito específicos com o nome de código ‘U-Pi’ e ‘TAP’. Por exemplo, o ‘U-Pi-4’: ‘Estudo da possibilidade de propagação de agentes patogénicos particularmente perigosos através de aves migratórias’; e o ‘U-Pi-10’: ‘Estudo da propagação da peste suína africana na Ucrânia em estado selvagem e através de rotas comerciais'”.

Na conclusão da sua mensagem, o porta-voz do Ministério da Defesa russo salientou que os EUA estão a tentar controlar o ‘Mecanismo do Secretário-Geral da ONU para Investigar a Alegada Utilização de Armas Químicas e Biológicas’. De acordo com o oficial russo, esta iniciativa visa

“criar um instrumento, sob o controlo do EUA, para investigar surtos de doenças infecciosas e outros bio-incidentes. O papel dominante dos Estados Unidos nas actividades do Mecanismo do Secretário-Geral permitirá aos países ocidentais atribuir culpas à de acordo com os seus interesses, como aconteceu na Organização para a Proibição de Armas Químicas”.

Assim, os agentes do deep state que dirigem a América podem estar prontos a desencadear uma segunda pandemia para perturbar as eleições de 2024 e atribuir a culpa da libertação do agente patogénico à Rússia ou a outro adversário geo-estrtatégico.

Como o Contra já noticiou, este tipo de actividades obscuras e perigosas são até desenvolvidas no próprio território dos EUA: Um novo estudo da Fundação McCullough indica que o surto de gripe aviária registada em explorações agrícolas isoladas em toda a América do Norte foi provavelmente causado por uma fuga do Laboratório de Avicultura federal, na Georgia.

Uma equipa de débeis mentais da Universidade de Boston, criou em Outubro de 2022, vá-se lá saber porquê, uma nova estirpe do coronavírus muito mais perigosa, com uma taxa de mortalidade em ratos de 80%, a partir de experiências de ganho de função semelhantes às que conduziram à morte de milhões em todo o mundo.

No final dos anos 60, os laboratórios governamentais de armas biológicas começaram a injectar carraças com doenças exóticas. Em breve, as pessoas nas redondezas desses laboratórios começaram a sofrer dessas doenças. Agora, a doença de Lyme transmitida por carraças é endémica e afecta mais de 200.000 pessoas por ano, nos Estados Unidos.