O índice de aprovação de Joe Biden, após 13 trimestres do seu primeiro mandato, é o pior de qualquer presidente dos EUA pós-Segunda Guerra Mundial – significativamente atrás de Donald Trump, Richard Nixon ou Jimmy Carter na mesma altura das suas presidências. A Gallup atribui ao democrata de 81 anos um índice de aprovação de 38,7%, o que faz dele o único presidente a estar abaixo dos 40% nesta altura do seu mandato.

A empresa de sondagens salienta que, em comparação com 314 classificações médias trimestrais de presidentes desde 1945, os números actuais de Biden colocam-no em 277º lugar, nos “últimos 12% de todos os trimestres presidenciais”.

Notável.

George H.W. Bush Sr. tem o segundo pior desempenho depois de Biden, com um índice de aprovação de 41,8% durante o seu 13º trimestre em 1992. Não foi reeleito. Entre todos os presidentes com índices de aprovação inferiores a 50% nesta fase dos seus mandatos, Barack Obama foi o único reeleito. O seu índice de aprovação era de 45,9%, mais de sete pontos à frente de Biden.

As sondagens da Gallup não dão sinais de que a posição do demente presidente junto do público esteja a melhorar – a sua média trimestral actual é “tecnicamente a mais baixa da sua presidência até à data”,  e o seu índice de aprovação não ultrapassa os 50% desde o segundo trimestre do seu mandato.

Perante os dados, a Gallup conclui:

“A cerca de seis meses do dia das eleições, Biden está numa posição mais fraca do que qualquer outro candidato anterior e, por isso, enfrenta uma tarefa mais difícil do que qualquer outro para ser reeleito”.

Este facto é confirmado por outras sondagens, que mostram Trump à frente de Biden em seis dos sete swing states. Numerosas sondagens dos últimos meses mostram o 45º Presidente à frente do seu sucessor na maioria dos principais campos de batalha, por vezes em todos eles.

Biden também está a vacilar entre os grupos demográficos que o apoiaram mais fortemente em 2020, como os eleitores jovens e negros.

 

 

Num mundo normal, Joe Biden seria reeleito apenas para presidente da mesa de bingo de um lar da terceira idade. No mundo em que vivemos – e esta é uma previsão do ContraCultura – continuará a ser o residente na Casa Branca até que tenha uma síncope numa conferência de imprensa, lá para o ano 2026.

Porque os Estados Unidos da América deixaram de ser uma democracia desde Novembro de 2020.