Uma conferência presidida por Nigel Farage e dedicada ao tema da imigração, que ia decorrer em Bruxelas e onde ia falar Viktor Orbán, foi subitamente encerrada, a mando do autarca da capital belga, pela polícia.

As forças da ordem encerraram a conferência do Conservadorismo Nacional em Bruxelas, Bélgica, o principal centro de poder da União Europeia. A conferência era encabeçada por proeminentes figuras da direita, incluindo o líder do Brexit, Nigel Farage, o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orban, Suella Braverman, antiga ministra britânica, e Eric Zemmour, o líder do partido francês Reconquête.

A polícia foi para o local enquanto decorria o evento, impedindo as pessoas de entrarem no recinto.

 

 

O presidente socialista da Câmara Municipal de Bruxelas, Emir Kir, de dupla nacionalidade belga e turca, ordenou o encerramento da conferência. Reparem nos seus argumentos:

“O objectivo deste evento é reunir personalidades do mundo mediático, académico e cultural, bem como figuras políticas que partilham uma visão dita ‘nacional-conservadora’. Entre estas personalidades, há várias, sobretudo da direita conservadora, da direita religiosa e da extrema-direita europeia”.

Portanto, em Bruxelas, as pessoas que que se enquadram politicamente na “direita conservadora” ou na “direita religiosa” não têm direito ao fórum público. Mesmo pessoas, como Viktor Orbán, que foram democraticamente eleitas para desempenharem altos cargos políticos e executivos em países que são membros da União Europeia.

Se isto acontece com personalidades de perfil político e mediático desta dimensão, imagine, caro leitor, estimada leitora, o que não podem fazer os caciques da Nova Ordem com os cidadãos comuns.

Bem-vindos à democracia, no seu esplendor neo-liberal, ou social-fascista, ou comunista-globalista, ou lá o que pretende ser este circo que está montado na Europa.

Orbán, que deveria discursar no evento hoje, afirmou, com o acerto – e a legitimidade – que se lhe reconhece:

“A polícia belga decidiu encerrar a Conferência do Conservadorismo Nacional duas horas apenas depois de ter começado. Presumo que não conseguem mais aceitar o livre discurso. A última vez que me quiseram silenciar com a polícia foi quando os comunistas me atacaram em 1988. Não desistimos nessa altura e também não vamos desistir desta vez!”.

 

 

Talvez momentaneamente esquecido que o Reino Unido é também um território infectado por leis que interditam o discurso dissidente e onde as pessoas são regularmente assediadas e encarceradas por crimes de opinião, Nigel Farage comentou assim os acontecimentos:

“Sabem que mais? Se alguma coisa alguma vez me fez pensar que o Brexit tinha que ser feito, são os eventos de hoje, aqui em Bruxelas.”

E ainda têm a desvergonha, estes tiranos de algibeira, de encher a boca com palavras como ‘liberdade’ e ‘democracia’.

Paul Joseph Watson comenta.