Num Guia de Referência destinado ao consumo da imprensa, a Aliança Gay e Lésbica Contra a Difamação (GLAAD) afirmou que o termo “homossexual” é “depreciativo e ofensivo”.
O grupo de defesa da comunidade LGBTQ descreveu “homossexual” como um “termo clínico desactualizado”, alegando que a sua utilização histórica insinua que a homossexualidade é uma doença ou uma perturbação psicológica.
Afirmam ainda que termos como “relação/relacionamento homossexual”, “casal homossexual” e “sexo homossexual” são utilizados pelos antagonistas como ferramentas para degradar as pessoas LGBTQ, as suas relações e o seu estilo de vida.
Para além de cancelar a palavra “homossexual”, as novas directrizes do grupo também insinuam que termos como “gay” e “lésbica” são racistas por serem “eurocêntricos”. Em vez disso, as novas directrizes promovem o termo “amor pelo mesmo sexo”.
Também conhecido por SGL (Same Gender Love), este termo é utilizado por alguns afro-americanos como uma alternativa afrocêntrica às identidades consideradas eurocêntricas, ou brancas, como gay e lésbica. Criado pela activista Cleo Manago na década de 1990, o termo e a sua utilização reconhecem explicitamente “as histórias e culturas das pessoas de ascendência africana”, segundo afirmam as directrizes do GLAAD.
O guia foi alvo de críticas generalizadas na Internet, incluindo por outros grupos homossexuais. O grupo homossexual Gays Against Groomers (GAG) criticou as directrizes, afirmando:
“Uma organização cujo nome significa literalmente ‘Gay & Lesbian Alliance Against Defamation’ [Aliança de Gays e Lésbicas contra a Difamação] veio agora declarar que a palavra homossexual está desactualizada, é depreciativa e ofensiva. Substituíram o termo por ‘Amantes do mesmo género’, apagando completamente o sexo biológico, as pessoas homossexuais e as décadas de progresso que lutámos para alcançar neste país”.
While GLAAD erases the term homosexual, it introduces the term “Same Gender Loving” and says that “identities” like gay and lesbian are considered Eurocentric or white. GLAAD also introduces the terms “androsexual” and “gynesexual”. pic.twitter.com/zG7bpK1U7D
— Eggen 🎨🐩🐈⬛🐈⬛ (@DrawingEggen) March 17, 2024
A Aliança de Gays e Lésbicas contra a Difamação é um poço sem fundo de iniciativas soviéticas deste género. Como o Contra já documentou, a organização lamentou o facto de os jogos de vídeo não serem suficientemente representativos da homossexualidade e da transexualidade, apesar de a sua própria investigação ter revelado que as pessoas LGBTQ constituem um grupo demográfico muito reduzido na comunidade de jogadores e que muitos daqueles que se identificam como homossexuais não desejam ver propaganda da ideologia de género nos jogos.
A organização foi também responsável por uma carta aberta assinada por cerca de 250 celebridades norte-americanas que exigia que as plataformas tecnológicas da comunicação social reprimam o “discurso de ódio e assédio” contra pessoas LGBTQ, incluindo críticas a cirurgias transgénero em crianças.
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