A NASA alertou para o facto do Sol estar a entrar num período de grande volatilidade, à medida que se aproxima do pico do seu ciclo máximo de 11 anos. Durante este período, as manchas solares têm o potencial de gerar tempestades de radiação intensa, que – se dirigidas para a Terra – podem causar falhas generalizadas na electrónica e nas comunicações por rádio.

Nos últimos meses, assistiu-se a um pico de actividade da estrela, com as manchas solares a provocarem várias ejecções de massa coronal (EMC) – fenómeno responsável pelas tempestades solares. A NASA, que tem vindo a monitorizar a actividade do Sol com a sonda Parker Solar Probe, alerta para a possibilidade de um “apocalipse da Internet” provocado por uma tempestade deste género, até 2025. Um evento deste tipo poderia provocar graves danos nas infra-estruturas do nosso planeta, perturbando a navegação, os sistemas de comunicação e a sincronização de tempo com o GPS, essencial para o funcionamento da Internet.

Sangeetha Abdu Jyothi, professora de informática na Universidade da Califórnia em Irvine, que cunhou o termo “apocalipse da Internet”, sugere que a fase de “máximo solar” em 2025 poderá despoletar uma tempestade particularmente perturbadora. No seu trabalho de investigação intitulado “Solar Superstorms: Planning for an Internet Apocalypse” (Supertempestades Solares: Planeamento para um Apocalipse da Internet), Jyothi afirma que um evento extremo poderia interferir com os cabos de comunicação submarinos e perturbar a conectividade a longa distância. O custo económico de um acontecimento deste tipo é impressionante – um único dia sem Internet devido a uma tempestade solar poderia custar, só aos EUA, mais de 11 mil milhões de dólares, segundo a organização de monitorização da Internet NetBlocks.

Seja como for, estas notícias devem sempre ser encaradas com um grão de sal. A NASA dos tempos que correm funciona como uma agência de desinformação e trabalha constantemente em articulação com a CIA. O “apocalipse da Internet” caía mesmo bem a 5 de Novembro deste ano, e esta classe alarmista de relatórios podem sempre ser produto de um esforço concertado para assustar e manipular as massas, que é um dos passatempos favoritos dos poderes instituídos em Washington.

Ou não.