O Museu Victoria & Albert, em Londres, foi alvo de uma série de reações críticas durante o fim de semana, depois de ter sido noticiado que uma exposição sobre o humor britânico tinha incluído Margaret Thatcher, juntamente com Osama bin Laden e Adolf Hitler, numa pequena lista de “vilões contemporâneos”.

A exposição, que pretende mostrar a evolução do humor britânico ao longo do tempo, apresentava marionetas vitorianas “Punch & Judy” com um legenda que incluía o seguinte parágrafo:

Ao longo dos anos, a personagem maléfica deste espectáculo de marionetas à beira-mar mudou do Diabo para figuras públicas impopulares, incluindo Adolf Hitler, Margaret Thatcher e Osama bin Laden, para representar vilões contemporâneos.

 

 

Os críticos não hesitaram em abordar a questão, tendo muitos observado que a primeira mulher a liderar um executivo na Grã-Bretanha não pertence de todo a uma pequena lista de “vilões” que apenas incluía Bin Laden, arquitecto do 11 de Setembro e terrorista da Al Qaeda, e o genocida nazi Adolf Hitler.

Nile Gardiner, antigo assessor de Thatcher, defendeu que o museu deveria perder o acesso a qualquer financiamento governamental por causa da exposição.

“O V&A não deveria aceder a financiamento público porque está a participar numa actividade política”.

O vice-líder do Reform UK, Ben Habib, defendeu que, independentemente da opinião que se tenha sobre a política de Thatcher, ela é uma parte importante da história do Reino Unido, acrescentando:

“Quem tomou esta decisão devia ser despedido”.

 

 

Camilla Tominey, editora associada do Telegraph, escreveu:

“É incrivelmente ofensivo associar a primeira mulher primeiro-ministro do Reino Unido a um maníaco genocida e a um terrorista”.

 

 

Sir Connor Burns, antigo ministro do Comércio e deputado conservador, afirmou a este propósito:

“Quem escreveu essa legenda devia ser criticado publicamente por ser um idiota, ou talvez seja mais útil mandá-lo ler um livro sobre a história do mundo moderno. É tristemente sintomático do disparate que persiste nas nossas instituições públicas.”

De acordo com um relatório publicado no domingo pelo Daily Mail, o V&A recebeu a maior parte do seu financiamento do governo através do Departamento da Cultura – no valor de 67 milhões de libras – no ano passado.

Os contribuintes ingleses são constantemente confrontados com a forma esquizofrénica como o governo “conservador” gasta o seu dinheiro. Como o Contra noticiou, uma exposição sobre “diversidade” financiada com verbas públicas defendia a tese estapafúrdia de que os britânicos originais eram negros. O Serviço Nacional de Saúde britânico implementou um sistema informático de 450 milhões de libras que apenas permite às parteiras registar a “identidade de género” dos recém-nascidos, em vez do seu sexo biológico. O executivo de Sua Majestade o Rei WEF gastou 120 milhões de libras para deportar umas centenas de imigrantes ilegais e paga 3 mil milhões de libras por ano para acolher os imigrantes que todos os dias dão à costa. Logo que tomou de assalto, literalmente, o número 10 de Downing Street, Rishi Sunak entregou 11 mil milhões de libras a um fundo climático que nem sequer é sediado nas ilhas britânicas e que em nada contribui para a economia do país que (des)governa.

O Ministro do Interior do Reino Unido, James Cleverly, vai atribuir 100 milhões de libras à segurança de centros comunitários, escolas e mesquitas muçulmanas, numa altura em que o país se vê a braços com uma recessão económica e os islamistas estão a intimidar judeus, políticos e apoiantes de Israel britânicos por causa da guerra em Gaza.

Ainda assim, Sunak acha que “só idiotas pensam que o governo pode reduzir impostos.”

É espantoso.