Só nos últimos 2 meses, o Departamento de Justiça do regime Biden encarcerou 93 opositores políticos relacionados com os acontecimentos de 6 de Janeiro de 2021.
As detenções do FBI aceleraram de tal forma, no final de 2023 e início de 2024, que podem sobrecarregar as capacidades dos tribunais federais em Washington, com 445 novos casos, ultrapassando o total dos anos de 2022 e 2023 juntos.
Jacob Rugh, professor de sociologia na Universidade Brigham Young, no Utah, afirma que, se o padrão actual se mantiver, o número total de detenções poderá atingir as 2.150 antes de expirar o prazo de prescrição dos “crimes” de 6 de Janeiro, no início de 2026.
Pelo menos 1.358 pessoas foram presas e acusadas criminalmente por causa do motim do Capitólio, até agora. Uma pausa de seis a oito meses nas detenções e acusações ocorreu no início de 2023 devido à pressão sobre os tribunais federais de Washington, com o aumento nos últimos meses a inverter esta tendência.
A maioria das detenções relacionadas com o 6 de Janeiro concentrou-se em apenas sete estados, a saber, Flórida (129 detenções), Texas (104), Pensilvânia (93), Califórnia (90), Nova Iorque (80), Ohio (71) e Virgínia (67).
Cerca de 63% dos casos de 6 de Janeiro já foram julgados, tendo 58% dos arguidos sido condenados a penas de prisão e 19% a prisão domiciliária. A percentagem de condenações, que entre penas de prisão efectiva, prisão domiciliária e multas astronómicas ronda os 100%, é, por si própria, eloquente sobre o carácter fascistóide do processo.
Muitos dos acusados nem sequer chegaram a entrar no Capitólio. Stewart Rhodes participou na manifestação de Washington. Não trazia consigo qualquer arma e nem sequer chegou a entrar no Capitólio. Foi condenado a 18 anos de prisão por delito de opinião. O prisioneiro político Ryan Samsel está detido sem julgamento desde Janeiro de 2021. Foi espancado, humilhado, isolado em celas do tamanho de armários e privado de tudo, incluindo os seus direitos constitucionais. E enquanto o ex-chefe da polícia do Capitólio, Steven Sund, afirmou que “havia uma boa quantidade de agentes da lei” infiltrados por várias agências de segurança na multidão reunida em Washington, Ray Epps, o informador do FBI que confessou ter orquestrado o 6 de Janeiro, foi condenado a apenas um ano de liberdade condicional e multa de 500 dólares.
Uma insurreição sem insurrectos.
Há precisamente um ano atrás, Tucker Carlson, quando ainda trabalhava para a Fox News, emitiu imagens inéditas do circuito interno do capitólio, referentes aos acontecimentos de 6 de Janeiro de 2021.
O que vemos são pessoas desarmadas, de uma maneira geral com uma atitude pacífica e respeitadora, passeando com ar de turistas pelo interior do Congresso e sem serem incomodadas pelas forças policiais, que estão presentes mas não reagem. Tiram fotos, apreciam obras de arte e peças de mobiliário, caminham por corredores e salas. Não há caos, o vandalismo é episódico, anedótico ou insubstantivo e tudo parece decorrer de forma até tranquila. Que crimes ocorreram aqui, afinal? Que congressistas foram ameaçados, aterrorizados ou vilipendiados? Onde estão os operacionais armados de extrema-direita, os terroristas que constituem a primeira ameaça à segurança interna que os Democratas não se cansam de apregoar? Que perigo representavam estas pessoas fosse para quem fosse?
Até o célebre e alucinado “Q-Anon Xaman”, de seu nome Jacob Chansley, que apesar de ser um veterano da marinha apanhou 4 anos de prisão por não funcionar com os parafusos todos, parece ter um comportamento civilizado e é constantemente acompanhado por dois polícias que estão nitidamente mais interessados em oferecer-lhe uma visita guiada do que em impedir a sua excursão. Se o comportamento de Chansley foi criminoso ao ponto da pena de prisão que recebeu, porque raio não foi imediatamente detido pelos agentes da lei que o acompanhavam?
Estas imagens contam um história muito diferente daquela que nos foi impingida. E mostram bem como a realidade é sujeita a transformismos diversos em função da agenda autoritária do regime americano.
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