Depois de um grupo de imigrantes ter violado uma rapariga de 13 anos em Itália, a CNN reagiu manifestando preocupação com a forma como isso poderia ajudar a “extrema-direita”.

Sim, é verdade.

 

 

A rapariga foi violada à frente do namorado num parque público da cidade siciliana de Catania. Os sete suspeitos são todos imigrantes egípcios e três deles tinham menos de 18 anos.

Ao relatar a história, a CNN preocupou-se sobretudo com o facto de o incidente, que é apenas “o último de uma série de ataques sexuais chocantes no país”, poder aumentar o apoio político à direita. Barbie Latza Nadeau escreve:

“A alegada violação colectiva do mês passado em Catânia tornou-se não só um símbolo da violência contra as mulheres no país, mas também uma causa célebre para o governo de extrema-direita italiano”.

Alegada?

No X, alguns utilizadores salientaram que a estação de propaganda sediada em Atlanta estava literalmente a “cumprir o meme” tornado famoso por Norm MacDonald: Se o Irão matasse 50 milhões de americanos num ataque com armas nucleares, a imprensa corporativa entrava em pânico com o aumento da islamofobia.

 

 

Outros manifestaram o seu desagrado, replicando uma máxima subscrita pelo ContraCultura: por muito que odeies os jornalistas, eles nunca serão suficientemente odiados.

 

 

O texto da CNN também destacou, em tom adequadamente crítico, “um artigo de opinião contundente do jornal de direita Il Giornale”, que apontava com precisão para o facto de a imigração em massa estar a provocar crimes sexuais em toda a Europa. “Porque é que estes indivíduos continuam em Itália e não foram sujeitos a expulsão?”, perguntam, assertivamente, os editores da publicação italiana.

No entretanto, o vice-primeiro-ministro italiano Matteo Salvini apelou à castração química dos condenados por crimes sexuais violentos, em resposta a este crime de violação em grupo. Salvini esqueceu-se de mencionar que sob a égide do governo de que faz parte foi batido o recorde de entradas ilegais no país. Se a Itália combatesse com eficácia essa invasão, o ministro não precisava de castrar ninguém.

E já agora: o ContraCultura não subscreve qualquer iniciativa legislativa que vise castrar seja quem for. Quando os governos começarem a castrar aqueles que cometem crimes sexuais, mais tarde ou mais cedo vão castrar outro tipo de criminosos e, em última análise, acabarão por castrar inocentes.

É mais que certo e nem pensar nisso.

Convém lembrar a gentil audiência que o processo totalitário a que estamos a ser sujeitos pela União Europeia começou com um aparentemente inócuo mandato: que os tripulantes das viaturas automóveis, privadas, fossem obrigados à utilização do cinto de segurança. Trinta anos depois já nem podemos dizer que os homens não podem engravidar.