É verdade que rir é o melhor remédio e Nikki Haley, a insuportável neocom-globalista-senhora-da-guerra que ainda sobrevive ao esmagador favoritismo de Donald Trump, e que só mantém a ilusão de que está a concorrer seja para o que for porque o estabelecimento corporativo tem despejado na sua campanha incontáveis milhões de dólares (e porque os democratas, que adoram fazer batota, fingem que são republicanos para votar nela), acaba de nos dar motivos para a paródia.
A senhora, que certa vez Donald Trump teve a desfaçatez de recrutar para ser embaixadora dos EUA nas Nações Unidas, não conseguiu vencer as primárias do Nevada, apesar de não haver outros candidatos republicanos na lista.
Haley ficou em segundo lugar para “Nenhum destes candidatos”, perdendo por cerca de 22.000 votos. No total, recebeu menos de um terço dos votos. A corrida foi encerrada às 21h00, com mais de 60% dos votos em ninguém.
Por alguma razão inexplicável, 2.705 pessoas votaram em Mike Pence, que já desistiu da corrida há que tempos.
Donald Trump brincou com o facto de Haley, mesmo derrotada por candidato nenhum, estar prestes a reclamar a vitória:
A campanha de Haley, nesta altura, é uma anedota, mas ela continua a recusar desistir da corrida.
Os candidatos tinham a opção de participar nas primárias ou num caucus que se realizaria na quinta-feira. Trump optou por concorrer no caucus, onde será efectuada a atribuição dos delegados do estado.
Bruce Parks, presidente do Partido Republicano do Condado de Washoe, aconselhou os eleitores a participarem activamente nas primárias, escolhendo “nenhum destes candidatos” em vez de Haley. O seu apelo foi claramente bem sucedido.
A campanha de Haley emitiu um comunicado declarando:
“Não gastámos um cêntimo nem um grama de energia no Nevada. Tomámos a decisão desde o início de que não iríamos pagar 55.000 dólares a uma entidade de Trump para participar num processo que está armadilhado para ele.
Mas a verdade é que Haley estava inscrita nos boletins de voto, mas não no caucus onde poderia defrontar Trump directamente e ganhar delegados.
Chris LaCivita, um conselheiro da campanha de Trump, comentou:
“Se o objectivo é ganhar a nomeação republicana para presidente, vamos para onde estão os delegados. E deixa-me perplexo que Nikki Haley tenha escolhido não participar no caucus”.
O que nos deixa perplexos é que ainda existam conservadores e republicanos na América que votem em Haley, que se estivesse mais atada aos poderes instituídos em Washington, asfixiava.
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