Donald Trump venceu as primárias de New Hampshire, após a sua vitória na semana passada no Caucus Republicano de Iowa. Todas as atenções estão agora viradas para a adversária de Trump, Nikki Haley, e para a questão de saber se a ex-governadora da Carolina do Sul vai prolongar a sua candidatura à nomeação republicana.

 

 

No domingo, o governador da Flórida, Ron DeSantis, desistiu da disputa, apoiando o ex-presidente Trump para a nomeação. Espera-se que a campanha de Trump receba apoio adicional dos eleitores de DeSantis nas próximas primárias que vão decorrer em Fevereiro no estado do Nevada, e depois na Super Tuesday de 5 de Março.

Os apelos para que os republicanos se unam em torno de Trump e para que Haley ponha fim ao seu desafio nas primárias irão provavelmente intensificar-se com a segunda vitória convincente do ex-presidente em pouco mais de uma semana. Trump excluiu entretanto a possibilidade de escolher Haley como sua Vice-Presidente.

Mas, como muito bem afirma e documenta Tim Pool, a verdadeira notícia que chega de New Hampshire não é a vitória de Trump, que era esperada, mas o facto, altamente perturbador do processo democrático nos EUA, de democratas registados no Partido Republicano terem participado no acto eleitoral para votar em Haley, uma candidata globalista, do establishment de Washington.

 

 

As primárias do Partido Democrata, que na verdade têm apenas um candidato oficial – Joe Biden, também decorreram ontem em New Hampshire. Mas, estranhamente, o actual presidente nem sequer constava dos boletins de voto e não fez campanha eleitoral neste Estado. Esta ausência só reforça a ideia, já de si sólida, de que o sinistro e demente inquilino da Casa Branca não tem energia nem lucidez para campanhas eleitorais.

Seja como for, Donald Trump será, se não acontecer um qualquer cisne negro entretanto, o candidato presidencial do Partido Republicano, nas eleições de Novembro. Nesta altura, já ninguém tem dúvidas disso.