Condicionados por anos de propaganda da imprensa, do activismo de esquerda e dos próprios líderes clericais e políticos da “religião da paz”, muitos ainda acreditam que o grito de “Allahu akbar” – ouvido com cada vez mais frequência nos dias de hoje – é tão simples como anunciar “Deus é grande”. Estão equivocados e a indiferença em relação à expressão é descabida. Cada vez que este grito soa, é um aviso ameaçador a todos os não muçulmanos. Talvez fosse boa ideia levá-lo a sério.

No fim de semana passado, manifestantes a gritar “Allahu akbar” tentaram entrar pelo portão da Casa Branca. Em Crown Heights, no final de Outubro, um muçulmano armado com uma faca gritou “Heil Hitler”, “Vou matar-te, judeu” e, sim, “Allahu akbar” antes de atacar um rapaz judeu de nove anos. Na véspera de Ano Novo, em Times Square, um muçulmano do Maine convertido ao Islão atacou três polícias com uma catana, gritando também “Allahu akbar”.

Este grito é particularmente popular na Europa dos tempos que correm. Recentemente, em França, um adolescente gritou no tribunal de menores: “Allahu akbar, vocês vão morrer todos”. Outro jovem muçulmano fez uma série de falsas ameaças de bomba contra um hospital, declarando: “Vai explodir, Allahu akbar!” Um terceiro anunciou ao seu atónito colega de quarto não muçulmano: “Tu não és muçulmano, esta sexta-feira vou rezar contra ti. Allahu akbar, temos de eliminar os infiéis como tu”.

Em Inglaterra, na Bélgica, na Alemanha, o grito é ouvido sempre que alguém é esfaqueado ou violentado por um muçulmano.

O “Allahu akbar”, utilizado como grito de guerra, é universal. No final de Outubro, uma multidão repetiu-o enquanto percorria o aeroporto de Makhachkala, no Daguestão, à procura de judeus que ali tinham aterrado num voo proveniente de Telavive. Se tivessem conseguido apanhar os passageiros, tê-los-iam sem dúvida chacinado.

 

Porquê “Allahu akbar”?

Embora a maioria dos meios de comunicação social traduza habitualmente “Allahu akbar” como “Deus é grande”, na realidade o que significa é “Alá é maior”. Ou seja, o deus do Islão é superior a tudo o que os não muçulmanos adoram ou prezam. Esta declaração de superioridade acompanha frequentemente actos destinados a impor a submissão, ou o castigo, aos não-crentes ou “infiéis”, constituindo uma espécie de justificação do motivo pelo qual um determinado acto de violência está a ser perpetrado.

Como tal, é de facto uma parte essencial da jihad. Assim, o líder dos terroristas do 11 de Setembro, Mohamed Atta, doutrinava assim os seus discípulos da jihad:

“Quando o confronto começar, ataquem como campeões que não querem voltar a este mundo. Gritem ‘Allahu Akbar’, porque isso provoca medo nos corações dos não crentes”.

Criar o medo, ou o terror, nos não-muçulmanos é um imperativo islâmico:

“Preparai para eles tudo o que puderdes de força e de cavalos de guerra, para que, com eles, atemorizeis o inimigo de Alá e o vosso inimigo.”
Alcorão, 8:60

No entanto, apesar da montanha de provas de que “Allahu akbar” é tudo menos uma frase benigna, a cidade de Nova Iorque até começou recentemente a permitir a chamada islâmica para a oração, que repete esta máxima várias vezes. É o culminar de um processo de anos para normalizar a expressão e estigmatizar aqueles que alertaram sobre o seu conteúdo semântico.

 

Os media enganam as massas, como sempre.

No New York Daily News, Zainab Chaudry, do Council on American-Islamic Relations (CAIR), ligado ao Hamas, argumentou que os não-muçulmanos não deviam “acreditar no pior” sobre o “Allahu akbar”, porque os muçulmanos não o gritam apenas quando assassinam não-muçulmanos, mas usam-no numa variedade de contextos. Até deu este conselho arrepiante, que certamente levaria à morte de pessoas se alguma vez fosse seguido:

“Da próxima vez que ouvir Allahu Akbar – seja numa reportagem dos meios de comunicação social, num avião ou num centro comercial – lembre-se que a frase usada diariamente por milhões de muçulmanos e cristãos para louvar Deus, independentemente das circunstâncias, nunca pode ser justificada para ser usada de forma a prejudicar a Sua criação”.

Por outras palavras, fica quieto e arrisca. Porque fugir para salvar a vida seria “islamofóbico”. E é falso, claro, que os cristãos digam que Deus é maior. Dizemos, sim, que Deus é grande. E, para contrariedade dos terroristas islâmicos, que não dorme.

Na CNN, o popular imã Omar Suleiman também argumentou que os muçulmanos dizem “Allahu akbar” numa variedade de contextos, muitos deles positivos (esquecendo-se de mencionar os outros, que não são nada positivos). E o New York Times chegou mesmo a tweetar que a frase “Allahu akbar” tinha “de alguma forma” ficado “entrelaçada com o terrorismo”.

“De alguma forma”?

Mas nas redacções contemporâneas, como nos actuais corredores do poder político, a lucidez e o amor à verdade dos factos não é premiada. De facto, os profissionais mais bem sucedidos são os que habitualmente, e muitas vezes deliberadamente, mentem e cometem erros grosseiros. Afinal, não há dinheiro a ganhar com países de fronteiras fechadas, que vivem pacificamente.

“Allahu akbar” é uma frase que não deve ser normalizada nem higienizada no Ocidente. É uma declaração de supremacia islâmica, na melhor das hipóteses, e frequentemente uma declaração de guerra e agressão. É pior do que gritar fogo num teatro. É frequentemente utilizado como incitamento para causar danos.