Não, não é um meme. A Sociedade Americana de Ornitologia (SAO) converteu-se à religião woke e anunciou na quarta-feira passada que vai renomear dezenas de pássaros para “resolver erros do passado”, de acordo com o site da associação.
A SAO chegou à conclusão em Abril de 2021 que as aves com nomes de proprietários de escravos e colonialistas deveriam ser renomeadas, para tornar a comunidade de observação de pássaros mais inclusiva, e agora vai passar da teoria à prática. O esforço para mudar o nome das aves centrar-se-á em cerca de 80 espécies que existem sobretudo nos EUA e no Canadá e faz parte da decisão de “reformular a questão das aves com nomes de pessoas”.
Judith Scarl, directora executiva e CEO da SAO, afirmou num comunicado:
“Como cientistas, trabalhamos para eliminar preconceitos na ciência. Mas tem havido preconceitos históricos na forma como as aves são baptizadas e quem pode ter uma ave baptizada em sua honra. As convenções de atribuição de nomes de exclusão desenvolvidas no século XIX, envoltas em racismo e misoginia, não funcionam para nós hoje em dia e chegou o momento de transformarmos este processo e redireccionarmos o foco para as aves”.
Colleen Handel, presidente da sociedade, reforçou a ideia:
“Há poder num nome, e alguns nomes de aves em inglês têm associações com o passado que continuam a não ser inclusivas e são prejudiciais hoje em dia”
A SAO já renomeou o McCown’s Longspur, uma pequena ave canora da pradaria encontrada nas Grandes Planícies, para Thick-billed Longspur, de acordo com a declaração. O nome original da ave homenageava John P. McCown, um general do Exército Confederado durante a Guerra Civil Americana, mas o nome “foi entendido como uma ligação dolorosa à escravatura e ao racismo”.
O comunicado da Associação conclui:
“Os ornitólogos há muito se debatem com práticas históricas e contemporâneas que contribuem para a exclusão de negros, indígenas e outras pessoas de cor, incluindo a forma como os pássaros são nomeados”.
A seguir: o Pato Donald, pela associação óbvia a Donald Trump, terá que ser rebaptizado. A Pomba Colombina, que evoca o colonialista-supremacista-branco Cristovão Colombo, também vai mudar de nome. O Cardeal, terá que perder a sua relação com a igreja católica. A Lavadeira-de-cara-branca, já se sabe, tem que mudar de compleição, e assim sucessivamente até ao fim do abismo sem fim que é a estupidez humana.
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