A obesidade nas forças armadas norte-americanas é agora considerada uma crise de segurança nacional, de acordo com um novo relatório sobre a prontidão e o recrutamento de tropas.
Actualmente, 68% dos membros do serviço activo têm excesso de peso ou são obesos, segundo denuncia o American Security Project (ASP) no seu relatório de Outubro de 2023.
As taxas de obesidade do pessoal militar mais do que dobraram nos últimos 10 anos, de 10,4% em 2012 para 21,6% em 2022.
Courtney Manning, investigadora de segurança nacional da ASP, afirma no relatório:
“A obesidade é o principal desqualificador de candidatos militares e um dos principais contribuintes para lesões em serviço e dispensas médicas”.
O aumento da obesidade entre as forças armadas é paralelo ao aumento das taxas de obesidade entre a população geral dos EUA e acentuou-se durante a pandemia.
New research found that obesity in the U.S. military surged during the pandemic.
In the Army alone, nearly 10,000 active duty soldiers developed obesity between February 2019 and June 2021, pushing the rate to nearly a quarter of the troops studied. https://t.co/e6aU9Mupi6 pic.twitter.com/GlppAflNGe
— CBS News (@CBSNews) April 3, 2023
Quando a ASP conduziu o estudo pela última vez em 2018, 44% dos americanos com idades entre 18 e 25 anos estavam acima do peso para servir nas forças armadas. Hoje, como observa o relatório, 57% estão clinicamente acima do peso ou obesos, o que reduz o número de candidatos disponíveis para o serviço.
No relatório, Manning chama ao “aumento do número de candidatos que não cumprem os requisitos físicos para o alistamento [uma] crise de segurança nacional”, apelando ao Pentágono para que promova reformas.
O relatório não deixa no entanto de carregar na tecla politicamente correcta:
“A crescente prevalência da obesidade nos membros do serviço militar reduz a prontidão das forças armadas, mas não se trata de uma falha moral; é uma crise de saúde”.
Mas é muito discutível que uma força militar com um gordo em cada cinco soldados, seja resultado de uma nação moralmente saudável, por muito que a ASP queira colocar a questão em termos de saúde pública:
“A conceção de uma estratégia eficaz para monitorizar e combater a obesidade nas forças armadas dos EUA começa por tratá-la como qualquer outra doença crónica: registar consistentemente dados precisos e tirar partido desses dados para conceber intervenções médicas eficazes”.
Christin Wormuth, Secretária do Exército, afirma que o grupo de jovens americanos elegíveis para o serviço militar diminuiu significativamente: apenas cerca de 23% das pessoas entre os 18 e os 24 anos cumprem as normas.
Não é portanto por acaso que no ano passado, o Exército falhou o seu objectivo de recrutamento em 15.000 soldados, embora existiam outros (deprimentes) motivos.
A ASP propôs uma série de soluções para resolver a crise da obesidade nas forças armadas, afirmando que
“identificar, diagnosticar e tratar a obesidade entre os soldados na linha da frente da nossa defesa nacional pode, em última análise, determinar a sobrevivência da força militar a longo prazo”.
Sim, porque se o trend continuar, em dez anos metade dos efectivos do Pentágono será obesos. Mas não há problema porque, segundo Joe Biden, “os Estados Unidos da América são a nação-mais-poderosa-da história-do mundo-por-amor-de-deus.”
Vai tudo correr bem.
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