No seu primeiro ano de actividade, o ContraCultura publicou inúmeros artigos sobre a pandemia Covid 19 e os seus catastróficos efeitos, exacerbados por consequência das desastradas e autoritárias políticas dos governos.

Esta série de artigos pretende fazer a desconstrução abrangente dos mitos e das mentiras relacionadas com o vírus e apresentar uma síntese dos factos disponíveis, de forma a servir de referência para futuras análises dedicadas ao assunto.

A série está dividida em sete capítulos:

I – Origens e encobrimentos;
II – Sintomas, Diagnóstico e Testes;
III – Confinamentos, Ventiladores e Máscaras;
IV – Vacinas;
V – Identificação de “casos” e mortalidade;
VI – Motivos e lucros;
VII – Conclusões.

 

Capítulo VI: Motivos e Lucros.

A história da pandemia Covid-19 é incompreensível quando vista à luz da saúde pública ou da ciência médica. Mas analisada sob o prisma da transferência de riqueza e de poder, faz perfeito sentido. Eis alguns pontos fundamentais desse assalto às liberdades e às riquezas dos povos.

A pandemia Covid fez avançar uma agenda política pré-existente.

Desde os seus primórdios, a Covid foi utilizada como pretexto para promover reformas dos sistemas alimentar, identitário e monetário, bem como para avançar com agendas “verdes” que procuram centralizar o poder global das oligarquias internacionais e o poder nacional das burocracias estatais.

Já em Março de 2020, o antigo Primeiro-Ministro do Reino Unido, Gordon Brown, apelava a um “governo global” para combater a pandemia, que também foi acompanhada por um aumento dos poderes de censura e vigilância, tanto na China como no Ocidente.

Em Setembro de 2018, o papel da “identidade digital” no futuro “contrato social” foi um dos principais pontos de discussão em Davos. Em dezembro de 2020, a revista The Economist noticiou que

“A Covid-19 estimula planos nacionais para dar identidades digitais aos cidadãos”.

Em Janeiro de 2019, foi noticiado que o Banco de Pagamentos Internacionais e 70 bancos centrais de todo o mundo estavam envolvidos na investigação sobre moedas digitais do banco central (CBDC). Em julho de 2021, o FinTech Times informou que a pandemia

“acelerou o desenvolvimento das moedas digitais dos bancos centrais em cerca de cinco anos”,

Ao longo de 2019, vários artigos e papers apelaram a uma “transformação radical” do sistema alimentar mundial. Em 2021, a Deloitte confirmou que a Covid tinha acelerado a transformação desse sistema.

O Grantham Institute do Imperial College, em Londres, publicou um artigo em que afirmava que a Covid tinha permitido que os ditos “peritos” e os burocratas “enfiassem um pé na porta” e pudessem finalmente

“defender fortemente as políticas de emissões zero e um futuro resiliente”.

Nicole Schwab, a filha do fundador do Fórum Económico Mundial, Klaus Schwab, sugeriu, em declarações num painel de discussão do WEF em 2020, que os confinamentos climáticos vão ser uma realidade, independentemente do que os cidadãos pensem sobre o assunto. De acordo com Nicole, a pandemia Covid-19 foi uma “oportunidade tremenda” para testar a forma como o público cumpriria os planos do WEF para dar início ao Great Reset..

 

As empresas obtiveram lucros brutais – e recordistas – devido à Covid.

Empresas de vários sectores obtiveram lucros enormes devido à “pandemia”, a maior parte dos quais resultou no aumento das despesas governamentais, colocando dinheiro público em mãos privadas.

O mercado global de máscaras faciais, por exemplo, expandiu-se em mais de 15.000%, de 1,4 mil milhões de dólares em 2019 para 225 mil milhões de dólares em 2020. Estas contas não incluem outras formas de equipamento de proteção individual (EPI), que viram aumentos massivos nos gastos pessoais e governamentais. Só no Reino Unido, o custo do simples armazenamento destes EPI aumentou para mais de mil milhões de libras, com mais 4 mil milhões de libras de EPI não utilizados simplesmente deitados fora, entre outras amortizações que totalizam quase 10 mil milhões de libras em puro desperdício.

As luvas de borracha e os desinfectantes para as mãos também registaram grandes aumentos de produção e vendas, graças às despesas governamentais. Muito deste dinheiro foi completamente desperdiçado quando os produtos expiraram.

Toda a gente em Silicon Valley ganhou rios de dinheiro com a pandemia. A Amazon viu os seus lucros duplicarem e as plataformas de streaming ganharam milhões de novos utilizadores graças aos confinamentos

No entanto, os maiores lucros foram registados na indústria farmacêutica. Desde o lançamento das vacinas, as empresas ganharam cerca de 1.000 dólares por segundo. São mais de 86 milhões de dólares por dia. No final de 2019, as receitas da Pfizer eram as mais baixas desde 2010, dois anos depois aumentaram 150% e foram as mais altas de sempre.

 

As elites fizeram fortunas durante a pandemia.

Mas é claro que não foram apenas as tecnológicas e as farmacêuticas que lucraram com a Covid. Desde o início dos confinamentos, as pessoas mais ricas tornaram-se significativamente mais ricas.

Em Outubro de 2020, a Business Insider noticiou que

“Nos primeiros seis meses da pandemia, os bilionários viram o seu património líquido aumentar em meio trilião de dólares.”

São 500.000.000.000 de dólares

Em Abril de 2021, a Forbes referia que tinham sido criados 40 novos bilionários através do “combate ao coronavírus”.

Este processo acelerou em 2022. Em Maio desse ano, o número de novos bilionários criados pela pandemia ascendia a 543. Ou cerca de um em cada 30 horas nos últimos dois anos. Esta estatística inclui 40 novos bilionários só no sector farmacêutico.

Entretanto, a parte da riqueza mundial detida por bilionários aumentou de 10% em 2019 para 14% em 2022, um aumento maior do que nos 16 anos anteriores combinados.

Esta foi a maior transferência de riqueza na história da humanidade.

 

A crise financeira de 2019/2020 e o timing da pandemia.

Como o Contra já documentou, há sólidas razões para suspeitar que a pandemia se tornou necessária para salvar os mercados financeiros a nível global, uma vez que estes se viram confrontados com uma crise da dívida no Outono de 2019, que rebentou em sectores que até aí se apresentavam solventes como os monetários, os cambiais e os de recompra (Repo Markets).

A chegada oportuna da “emergência” Covid-19 proporcionou a justificação e a oportunidade de congelar o colapso bancário dos EUA com injecções massivas de dinheiro. Algures na vizinhança de 8 a 10 triliões de dólares foram pagos aos bancos americanos até Março de 2020, com um estímulo económico adicional de 5 triliões de dólares prometido pela Reserva Federal.

A percepção fabricada de que havia uma emergência médica global, com início em Março de 2020, foi um artefacto criado para alimentar o voluntarismo manipulador dos meios de comunicação social, o condicionamento comportamental e a engenharia social. O programa obliterou os processos cognitivos básicos e as possibilidades de pensamento crítico.

Esta incessante e avassaladora narrativa do vírus e do mundo unificado na sua resposta à ‘Pandemia Covid’, não permitiu a existência de versões alternativas nos media ou na consciência pública.

Sem qualquer ameaça externa como um ‘vírus assassino’, o colapso financeiro teria imediatamente causado pânico e ameaçado a credibilidade do dólar. Sem a cortina de fumo Covid-19, este esquema fraudulento, generalizado e histórico de transferência de riqueza seria visto pelo que é – um roubo recordista e continuado da riqueza mundial pela oligarquia financeira.