Não é todos os dias que um político diz exactamente aquilo que pensa. Mais: é muito raro (há excepções, claro) que um deputado europeu pronuncie um argumento que o ContraCultura subscreva.
Mas desta vez, parece que as duas premissas se cumprem inteiramente numa só circunstância.
Numa declaração surpreendente, Mislav Kolakušić, membro do Parlamento Europeu pela Croácia, declarou publicamente que a Organização Mundial de Saúde (OMS) é uma organização terrorista.
Sim. Uma organização terrorista. O homem teve a coragem de chamar o boi pelo seu substantivo próprio.
The World Health Organization should be declared a terrorist organization because of the damage it has caused and the lies it has spread. Today, it would be safer to sign contracts with the Colombian drug cartels than with the WHO. pic.twitter.com/iXIzVz63kS
— Mislav Kolakusic MEP 🇭🇷🇪🇺 (@mislavkolakusic) May 22, 2023
Numa conferência de imprensa, onde se fez acompanhar pelo ilustre Dr. Robert Malone e outros políticos, Kolakusic manifestou a sua oposição à proposta da OMS que vai obrigar muitos dos países deste mundo a assinarem um acordo que dá à agência da ONU autoridade exclusiva para declarar pandemias e adquirir vacinas e medicamentos.
Disse Kolakusic:
“Gostaria de chamar a atenção das pessoas para o perigo que se avizinha para a humanidade. A Organização Mundial de Saúde quer que todos os países assinem um acordo sobre a transferência da autoridade para declarar uma pandemia e adquirir vacinas e medicamentos. Será mais saudável e mais seguro para a humanidade assinar um acordo com um cartel de droga colombiano. Eles sabem tudo sobre drogas, de certeza”.
O parlamentar croata acusou ainda a OMS de divulgar mentiras sobre a pandemia Covid-19 e que a organização controlada pela China e financiada por magnatas malévolos como Bill Gates enganou o público ao declarar inicialmente o vírus como novo e desconhecido, assegurando de forma falaciosa a eficácia das vacinas e fazendo declarações enganosas sobre sua capacidade de proteger os povos do mundo contra doenças graves e e excessos de mortalidade.
“Durante a pandemia Covid, a Organização Mundial de Saúde só disse mentiras. Deveria ser declarada uma organização terrorista. Mentiram. Que existe um vírus novo e desconhecido, que é possível fazer uma vacina eficaz, que a vacina é 82% eficaz, que protege contra doenças graves e mortes. Tudo isto são disparates e mentiras”.
Kolakusic afirmou ainda que as acções da OMS durante a crise sanitária foram mais perigosas para a humanidade do que a actividade do World Economic Forum. Convenhamos, isto não é dizer pouco.
Recorde-se que o regime Biden afirmou publicamente o seu compromisso com um acordo “legalmente vinculativo” num comunicado de imprensa no início deste ano, que dará à OMS o controlo sobre as políticas pandémicas dos EUA. A generalidade dos países da União Europeia, inclusivamente Portugal, parecem também dispostos a entregar a sua autonomia a esta entidade mafiosa, controlada pelo Partido Comunista Chinês e dirigida por um dos seus servos.
O projecto confere à OMS o poder de declarar e gerir uma emergência pandémica global. Uma vez declarada a emergência sanitária, todos os signatários devem submeter-se à autoridade desta organização. Isto inclui ceder-lhes poder absoluto em relação a tratamentos, confinamentos e mandatos de vacinação, juntamente com a vigilância governamental.
Mislav Kolakusic já tinha sido referido pela sua coragem no ContraCultura, quando reagiu com uma assertiva declaração ao explosivo e suspeito caso da negociação secreta entre a Comissária Europeia Von der Leyen e Albert Bourla, o CEO da Pfizer, destacando o facto da Comissão Europeia ter adjudicado a aquisição de 1,8 mil milhões de doses para uma população total de 450 milhões de pessoas, numa altura em que se sabia muito pouco (ou quase nada) sobre a eficácia, ciclo de vida e efeitos secundários das vacinas.
A Organização Mundial de Saúde esteve recentemente debaixo de fogo por recomendar formalmente a masturbação em bebés e que a ideologia de género seja doutrinada em crianças a partir dos 4 anos de idade.
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