Não é todos os dias que um político diz exactamente aquilo que pensa. Mais: é muito raro (há excepções, claro) que um deputado europeu pronuncie um argumento que o ContraCultura subscreva.

Mas desta vez, parece que as duas premissas se cumprem inteiramente numa só circunstância.

Numa declaração surpreendente, Mislav Kolakušić, membro do Parlamento Europeu pela Croácia, declarou publicamente que a Organização Mundial de Saúde (OMS) é uma organização terrorista.

Sim. Uma organização terrorista. O homem teve a coragem de chamar o boi pelo seu substantivo próprio.

 

 

Numa conferência de imprensa, onde se fez acompanhar pelo ilustre Dr. Robert Malone e outros políticos, Kolakusic manifestou a sua oposição à proposta da OMS que vai obrigar muitos dos países deste mundo a assinarem um acordo que dá à agência da ONU autoridade exclusiva para declarar pandemias e adquirir vacinas e medicamentos.

Disse Kolakusic:

“Gostaria de chamar a atenção das pessoas para o perigo que se avizinha para a humanidade. A Organização Mundial de Saúde quer que todos os países assinem um acordo sobre a transferência da autoridade para declarar uma pandemia e adquirir vacinas e medicamentos. Será mais saudável e mais seguro para a humanidade assinar um acordo com um cartel de droga colombiano. Eles sabem tudo sobre drogas, de certeza”.

O parlamentar croata acusou ainda a OMS de divulgar mentiras sobre a pandemia Covid-19 e que a organização controlada pela China e financiada por magnatas malévolos como Bill Gates enganou o público ao declarar inicialmente o vírus como novo e desconhecido, assegurando de forma falaciosa a eficácia das vacinas e fazendo declarações enganosas sobre sua capacidade de proteger os povos do mundo contra doenças graves e e excessos de mortalidade.

“Durante a pandemia Covid, a Organização Mundial de Saúde só disse mentiras. Deveria ser declarada uma organização terrorista. Mentiram. Que existe um vírus novo e desconhecido, que é possível fazer uma vacina eficaz, que a vacina é 82% eficaz, que protege contra doenças graves e mortes. Tudo isto são disparates e mentiras”.

Kolakusic afirmou ainda que as acções da OMS durante a crise sanitária foram mais perigosas para a humanidade do que a actividade do World Economic Forum. Convenhamos, isto não é dizer pouco.

Recorde-se que o regime Biden afirmou publicamente o seu compromisso com um acordo “legalmente vinculativo” num comunicado de imprensa no início deste ano, que dará à OMS o controlo sobre as políticas pandémicas dos EUA. A generalidade dos países da União Europeia, inclusivamente Portugal, parecem também dispostos a entregar a sua autonomia a esta entidade mafiosa, controlada pelo Partido Comunista Chinês e dirigida por um dos seus servos.

O projecto confere à OMS o poder de declarar e gerir uma emergência pandémica global. Uma vez declarada a emergência sanitária, todos os signatários devem submeter-se à autoridade desta organização. Isto inclui ceder-lhes poder absoluto em relação a tratamentos, confinamentos e mandatos de vacinação, juntamente com a vigilância governamental.

Mislav Kolakusic já tinha sido referido pela sua coragem no ContraCultura, quando reagiu com uma assertiva declaração ao explosivo e suspeito caso da negociação secreta entre a Comissária Europeia Von der Leyen e Albert Bourla, o CEO da Pfizer, destacando o facto da Comissão Europeia ter adjudicado a aquisição de 1,8 mil milhões de doses para uma população total de 450 milhões de pessoas, numa altura em que se sabia muito pouco (ou quase nada) sobre a eficácia, ciclo de vida e efeitos secundários das vacinas.

A Organização Mundial de Saúde esteve recentemente debaixo de fogo por recomendar formalmente a masturbação em bebés e que a ideologia de género seja doutrinada em crianças a partir dos 4 anos de idade.