Interferência Eleitoral: Ex-agente da CIA testemunhou oficialmente que a campanha de Biden esteve por trás da redacção e publicação de uma carta de funcionários das agências de Inteligência americanas que alegava que o computador portátil de Hunter Biden e os seus conteúdos escandalosos eram produto de uma operação de desinformação russa.

Na verdade, a manobra de encobrimento e a descredibilização desses conteúdos é que foi uma manobra de desinformação da Casa Branca, ou mais um caso em que a teoria da conspiração é um método científico para chegar à verdade dos factos.

O antigo director interino da CIA Mike Morrell admitiu que a campanha presidencial de Biden espoletou a criação da infame carta assinada por 51 funcionários dos serviços secretos, indicando que o portátil de Hunter Biden equivalia a “desinformação russa”.

 


Morrell, em resposta a um inquérito conjunto do Comité Judiciário de do Comité de Inteligência da Câmara dos Representantes, testemunhou que recebeu uma chamada do agora Secretário de Estado Antony Blinken discutindo a história do portátil.

Blinken, que servia na altura como conselheiro principal da campanha Biden, também enviou por e-mail a Morrell uma história publicada pelo USA Today, afirmando que o FBI estava a examinar se o portátil Hunter Biden fazia parte de uma “campanha de desinformação”.

Antes da comunicação com Blinken, Morrell testemunhou que não tinha qualquer intenção de escrever a declaração pública que levaria a um apagão maciço da história por parte dos meios de comunicação social.

“A sua chamada desencadeou essa intenção em si?” perguntou um membro da comissão.

“Sim, desencadeou”, respondeu Morrell.

Não é assim exagero sugerir que os esforços da campanha de Biden para pressionar um antigo director da CIA a usar a comunidade de informação para espalhar desinformação sobre o portátil de Hunter Biden equivalem a uma interferência eleitoral.

A Rússia, aliás, nunca poderia ter sonhado em ser tão eficaz num esforço para instalar Joe Biden como presidente e criar o caos na América.

Sobre estas revelações, o Comité Judiciário não hesitou em afirmar que:

“É evidente que a campanha de Biden desempenhou um papel activo na origem da declaração pública, que teve o efeito de ajudar a suprimir a história de Hunter Biden e impedir os cidadãos americanos de tomarem uma decisão totalmente informada durante as eleições presidenciais de 2020”,

 


Para além do testemunho que implica o Secretário de Estado em exercício num esforço para se imiscuir de forma ilícita numa eleição presidencial, Morrell admitiu também ter recebido um telefonema de Steve Ricchetti, Presidente da campanha de Biden, pouco depois de a declaração ter sido emitida, agradecendo-lhe pelos seus esforços.

Morrell revelou também que a campanha de Biden ajudou a elaborar uma estratégia sobre a divulgação pública da declaração.

O objectivo de Morrell, segundo o seu próprio testemunho, era:

“Ajudar o então Vice-Presidente Biden no debate e ajudá-lo a ganhar as eleições”.

Jim Jordan, presidente do Comité Judiciário, e Michael Turner, presidente do Comité de Inteligência, enviaram uma carta a Blinken solicitando “todos os documentos e comunicações” relativamente à declaração pública sobre o portátil Hunter Biden.

Nessa declaração, assinada por 51 funcionários dos serviços secretos e publicada apenas semanas antes das eleições, os autores argumentaram que a história do computador portátil tinha “todas as marcas clássicas de uma operação de informação russa”. Escreveram eles na altura sobre a explosiva história do New York Post:

“Se estivermos certos, a Rússia está a tentar influenciar a forma como os americanos votam nestas eleições, e acreditamos firmemente que os americanos precisam de estar conscientes disto”.

Ironia das ironias: eram estes 51 apparatchiks que estavam a tentar influenciar a forma como os americanos votaram nessas eleições, usando as suas credenciais de segurança nacional para dar peso à história e sugerir que tinham acesso a informação especializada não disponível a outros americanos. Jordan e Turner não pouparam o seu inglês na declaração conjunta dos comités a que presidem:

“Este esforço concertado para minimizar e suprimir a divulgação pública das graves alegações sobre a família Biden foi um mau serviço para a participação informada de todos os cidadãos americanos na nossa democracia”.

 


A publicação da entrevista transcrita serve como confirmação de que o Representante Matt Gaetz estava correcto há duas semanas atrás, quando afirmou ter conhecimento de que a carta que rejeitava o portátil de Hunter Biden como “desinformação russa” era um ataque direccionado às eleições presidenciais de 2020. , Gaetz declarou nessa entrevista à Real America’s Voice que:

“Podemos provar isso e muito mais. Tudo o que vos estou a dizer posso corroborar plenamente com registos e testemunhos”.

As sondagens pouco depois das eleições de 2020 demonstram que um em cada seis eleitores não teria votado no Presidente Biden se os meios de comunicação social tivessem coberto de forma justa as notícias sobre ele e o seu filho.