A Igreja de Inglaterra está a considerar abandonar a expressão “Pai Nosso” das orações, e instruir o clero a abster-se de usar pronomes masculinos para nomear Deus, de acordo com uma notícia do The Telegraph.

A medida vem depois da Reverenda Joanna Stobart, uma vigária da diocese de Guildford, ter afirmado que alguns clérigos querem referir-se a Deus sem dizer “Ele” ou “Pai”, de forma a mostrarem-se “mais inclusivos”.

Stobart escreveu:

“Poderia a Comissão Litúrgica fornecer uma actualização sobre as medidas que estão a ser tomadas para desenvolver uma linguagem mais inclusiva na nossa liturgia autorizada e fornecer mais opções para aqueles que desejam falar de Deus de uma forma assexuada, particularmente em absolvições, onde muitas das orações se referem a Deus usando pronomes masculinos?”

O The Telegraph observa que o Bispo de Lichfield, o Reverendo Michael Grave, respondeu assim:

“Temos vindo a explorar o uso da linguagem de género em relação a Deus há vários anos, em colaboração com a Comissão da Fé e Ordem”.

É como diz o Paul Joseph Watson: as coisas chegam a um ponto que até o Islão se torna mais apelativo que o herético cristianismo anglicano.

 

 

Esta última tentativa de impingir a cultura woke no seio das igrejas cristãs, fenómeno que o Contra tem vindo a documentar, surge após revelações do estabelecimento de um fundo de 100 milhões de libras esterlinas para que a Igreja de Inglaterra “resolva os erros passados da escravatura”, isto enquanto os monumentais edifícios eclesiásticos do país estão literalmente a desmoronar-se e pesquisas demográficas recentes mostram que menos de 50% da população Inglesa e Galesa já não se considera cristã.

Durante o Natal, uma igreja em Loughborough fez manchetes quando eliminou as referências à natividade e a Jesus num cântico de Natal e as substituiu por uma celebração LGBT.

Em Julho do ano passado, a Igreja de Inglaterra recusou-se a definir o que era uma mulher, dizendo não ter uma definição nos seus livros, apesar de ainda se opor ostensivamente ao casamento entre pessoas do mesmo sexo. Em 2021, anunciou que estava a introduzir quotas para o clero negro e étnico, para abrir o caminho à “formação anti-racista” na Igreja, bem como “contextualizar estátuas da igreja que possam ser ofensivas.”