A luterana igreja sueca é, entre as instituições protestantes a norte da Europa, uma das mais heréticas.
Sediada em Upssala, o umbigo pagão dos vikings, o seu aparelho administrativo é constituído através de um sistema eleitoral que integra os partidos políticos do país, sendo por isso uma igreja intestinamente ligada aos poderes laicos, muitas vezes exercidos por forças ideológicas profundamente ateístas.
A igreja assume a autoflagelação e a humilhação pública como uma espécie de hobby, encenando constantes actos de mortificação pelo seu passado e pela sua herança evangélica.
É politicamente correcta até ao vómito, chegando ao ponto extremo – e ridículo – de ter retirado à palavra Deus o género masculino.
Recentemente, a conta oficial do Twitter desta obscena instituição anunciou que Greta Thunberg seria a sucessora de Jesus Cristo.
A igreja aceita e consagra o aborto e o casamento entre pessoas do mesmo sexo (tendo criado uma liturgia específica para essas circunstâncias), assumindo-se como um santuário para transexuais.
Em 2019, uma das suas satânicas sucursais encomendou e instalou um altar que inclui uma representação do Jardim do éden em que Adão tem um parceiro do mesmo sexo (um tal de Estevão, que é de raça negra) e Eva também (uma “Madame”). A representação inclui um transexual que encarna a serpente.
Os ministros (e as ministras) da igreja podem ser solteiros ou casados e podem ser heterossexuais ou homossexuais, sendo mundialmente reconhecidos por manterem relações extra maritais, e pelas suas tendências para a o consumo de pornografia, a prática da pedofilia e o gosto pela agressão sexual.
Para além do arco-íris LGBT, o ecumenismo fanático da instituição é uma das suas mais garridas bandeiras. No artigo que preside a este texto, podemos ler:
Eva Brunne, who was made the world’s first openly lesbian bishop by the church of Sweden in 2009, and has a young son with her wife and fellow lesbian priest Gunilla Linden, made the suggestion to make those of other faiths more welcome.
The church targeted is the Seamen’s mission church in Stockholm’s eastern dockyards. The Bishop held a meeting there this year and challenged the priest to explain what he’d do if a ship’s crew came into port who weren’t Christian but wanted to pray.
Calling Muslim guests to the church “angels“, the Bishop later took to her official blog to explain that removing Christian symbols from the church and preparing the building for Muslim prayer doesn’t make a priest any less a defender of the faith. Rather, to do any less would make one “stingy towards people of other faiths”.
A queda das igrejas cristãs no abismo da heresia, da blasfémia e da ideologia woke é um fenómeno perverso, manifesto eloquente da decadência da cultura e da civilização no Ocidente. Mas o caso sueco é por demais recordista. Se os valores teológicos e éticos desta gente não têm absolutamente nada a ver com o cristianismo, e não têm de facto, por que raio é que não criam os seus templos de raiz e fora do âmbito da tradição eclesiástica protestante ou apostólica romana? Por que raio é que têm que usurpar, manipular, distorcer e pornografar a fé dos outros?
Jesus Cristo não foi flagelado para que as pessoas pudessem mudar de sexo, não subiu à cruz para que a Suécia se transformasse num estado islâmico, nem ressuscitou para que os seus ensinamentos fossem relativizados e equalizados e desvalorizados num contexto holístico do vale tudo. Deixem o nazareno em paz, deixem o seu rebanho em sossego e criem o vosso disparatado aparelho mítico, por vossa conta e risco, sem conspurcar o dos outros. Por favor.
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