Uma igreja em Inglaterra apagou referências à natividade e a Jesus num cântico de Natal e substituiu-as por um manifesto globalista-feminista-LGBT.

Sim, é um facto.

A Igreja de todos os Santos e da Santíssima Trindade em Loughborough realizou na segunda-feira um evento comunitário de Cânticos de Natal com a participação do Presidente da Câmara.

Num post no Twitter, a seminarista Rachael Brind-Surch elogiou a igreja por termudado a letra do clássico cântico “God Rest Ye Merry Gentlemen” cantado pelos participantes no evento.

“Gosto à brava da minha igreja”, comentou Brind-Surch.

 

 

A nova letra incluía estas passagens:

“Deus vos descanse também, mulheres,
que pelos homens foram apagadas,
Através da história ignoradas e desprezadas,
conspurcadas e deslocadas;
Lembrai-vos que as vossas histórias também,
são mantidas dentro da graça de Deus”.

“Deus vos descanse, queer  e questionando,
os vossos corações ansiosos sosseguem,
acreditem que sois profundamente reconhecidos
e parte da boa vontade de Deus
Para que todos vivam como um em paz;
o sonho global realizado”.

A letra original da canção fala da natividade e de como Cristo veio para “salvar-nos a todos do poder de Satanás”.

Aparentemente, nem todos foram salvos.

Sam Margrave, um membro do Sínodo Geral da Igreja de Inglaterra, comentou:

“Quando dizem que não estamos a ordenar activistas políticos, mostrem-lhes isto… Um acto de culto ao nosso Senhor e Salvador está a ser usado para empurrar ideologia política contrária ao ensino da Igreja de Inglaterra.”

 

 

Outro utilizador observou que:

“É muito importante para a nova religião tentar desgastar a pele da antiga. Tendo rasgado o Evangelho, naturalmente.”

 

 

Brind-Surch, cujo perfil no Twitter inclui os comuns tiques woke dos pronomes e das bandeiras LGBT, respondeu às reacções negativas alegando que a letra era apropriada porque estavam presentes representantes de instituições de caridade para refugiados, acrescentando que

“A minha fé informa a minha política e nunca ficarei triste ou zangada ou pedirei desculpa por frequentar uma igreja que me desafia a pensar mais nos refugiados e nas políticas que estão a ser legisladas em nosso nome.”

 

 

A igreja faz parte do ‘Movimento da Igreja Inclusiva’, que suporta as narrativas gloibalistas woke e posições progressistas que estão tão distantes dos ensinamentos de Cristo quanto é possível.

Em Julho, a Igreja de Inglaterra recusou-se a definir o que era uma mulher, dizendo não ter uma definição nos seus livros, apesar de ainda se opor ostensivamente ao casamento entre pessoas do mesmo sexo.