Quando estruturas de poder satânico como o Pentágono e personagens hediondos como Justin Trudeau declaram, num espaço de 12 horas, que andam a abater, em esforço conjunto, objectos voadores não identificados nos céus da América do Norte, é o dever de qualquer pessoa que não ande a dormir pela vida suspeitar que há nestas declarações uma qualquer agenda sinistra que, até melhor análise, não tem nada a ver com naves extraterrestres.

Eis o que sabemos sobre as bizarras ocorrências dos últimos dias, e que conclusões – ou suspeições – podemos tirar delas.

 

Entre os factos e a histeria.

Na quinta-feira, 9 de Fevereiro, foi detectado um objecto a entrar no espaço aéreo dos EUA, no Alasca, por volta das 21h00, hora local. O governo americano enviou subsequentemente um avião de vigilância para o seguir. O objecto estava a voar a baixa velocidade (32 a 64 km/h) e a uma altitude utilizada por aviões civis. Quando foi abatido sobre o Oceano Árctico, ao largo da costa do Canadá, dirigia-se aparentemente para o Pólo Norte. John F. Kirby, porta-voz do Conselho de Segurança dos EUA, disse numa conferência de imprensa na sexta-feira que a administração não dispunha de provas de que esse objecto constituísse uma ameaça militar.

Horas depois desta ocorrência, presumivelmente na Sexta-feira, um caça F-22 do Comando de Defesa Aeroespacial Norte-Americano (NORAD), que é dirigido conjuntamente pelos EUA e pelo Canadá, abateu um outro objecto voador não identificado que voava sobre os céus de Yukon (estado canadiano que faz fronteira com o Alasca). O anúncio foi feito no sábado, 11 de Fevereiro, pelo ditador da Tirania Federal do Canadá, Justin Trudeau.

“Ordenei o abate de um objecto não identificado que violava o espaço aéreo canadiano”

 

 

Entretanto, no sábado, ficámos a saber que o espaço aéreo sobre o estado de Montana foi interdito por algumas horas, enquanto circulavam rumores de que jactos da força aérea americana tinham sido enviados para interceptar outro OVNI detectado sobre os céus deste estado. No Domingo, um segmento do espaço aéreo sobre o Lago Michigan foi também fechado ao tráfego com vários relatos de observações de OVNIS na região.

 

 

Ora, considerando que ainda há uns poucos dias o Pentágono permitiu que um balão espião chinês atravessasse todo o território dos Estados Unidos e sobrevoasse tranquilamente bases militares nucleares, para ser abatido apenas quando já se encontrava no oceano Atlântico, esta alegria de gatilho mostrada agora pelas autoridades norte-americanas não deixa de surpreender.

 

 

A CNN, sempre disponível para servir de megafone à agenda dos poderes instituídos vai cristalizando a hipótese alienígena:

 

 

Sobre os objectos propriamente ditos pouco se sabe, para além de, aparentemente, serem de forma cilíndrica, do tamanho de um automóvel e não apresentarem mecanismos de propulsão. O facto de serem semelhantes não deixa no entanto de ser perturbador. Há relatos de que um dos pilotos que interceptaram o OVNI do Alasca afirmou que o Objecto interferiu com os sistemas de navegação do jacto, mas este detalhe não foi confirmado oficialmente.

Circulam na web uma imagem fotográfica e um vídeo que pretendem representar um destes OVNIs, mas o ContraCultura não pode neste momento confirmar a sua fidelidade.

 

 

 

Os EUA e o Canadá estão agora, alegadamente, empenhados no processo de recuperação dos destroços para determinar a natureza dos objectos. Mas as duras e gélidas condições significam que os esforços de recuperação, que estão a ser assistidos pelo NORAD, por unidades da Guarda Nacional do Alasca e pelo F.B.I., estão a decorrer lentamente, de acordo com o New York Times.

 

Na China, gozam o prato. Mas também praticam tiro ao disco.

Os chineses aproveitaram o episódio para lançar farpas. Relacionando naturalmente estes acontecimentos com o ocorrido a propósito do balão que atravessou a América, o Global Times acusa a administração Biden de encenar uma “farsa juvenil” com o fim de parecer firme em relação à China.

“Menos de uma semana depois de um caça americano ter disparado um míssil e derrubado um balão chinês, um dirigível civil totalmente inofensivo concebido para uso meteorológico, os EUA abateram um objecto não identificado em redor do Alasca na sexta-feira, por ordem do Presidente Joe Biden. Presos no típico partidarismo do politicamente correcto, os mandatos da Casa Branca estão a tornar-se ridiculamente juvenis”.

A coluna do Global Times afirma que parece claro que Biden mandou abater rapidamente o segundo objecto depois de ter sido criticado por ter levado o seu tempo com balão espião, acusando a administração de tentar fazer com que o exército dos EUA parecesse formidável:

“Os EUA mostraram ao mundo como os F-22 são invencíveis, quando os inimigos são balões. Infelizmente, esta é a forma como os EUA fazem propaganda: vangloriando-se por abaterem balões”.

Por uma vez, o ContraCultura inclina-se a considerar meritórias as acusações do Partido Comunista Chinês. A probabilidade dos regimes Biden e Trudeau estarem neste momento disparar contra tudo o que mexer no seu espaço aéreo, de sondas meteorológicas a bandos de aves migratórias, é bem real, depois da vergonha a que assistimos no caso do balão espião. Porque até quando querem parecer fortes, os dois tiranos só evidenciam as suas ridículas fraquezas.

No entanto, e para tornar mais densa uma história já de si coberta por muitas camadas de ruído:

 

 

Por outro lado, no domingo, o Pentágono esclareceu que estes OVNIS não são balões e é por isso que lhes estão a chamar OVNIS e não balões…

 

 

Invasão extraterrestre? Deixa-me rir.

Este estranhos objectos voadores somam-se aos que estão a ser investigados pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos. No início de Janeiro, o Pentágono confessou que estava em dificuldades para explicar cerca de metade das centenas de relatórios de OVNIs que recebeu no ano passado. Mas, como o ContraCultura já fez notar, o Pentágono e as restantes autoridades militares e de segurança na América do Norte são hoje instituições de tal forma descredibilizadas que inverteram completamente os papéis que até aqui preencheram o imaginário popular relativo aos discos voadores. Depois de décadas em que as mais delirantes teorias sobre os pequenos homens verdes provinham essencialmente da sociedade civil, e que chocavam frontalmente com o silêncio e o cepticismo das “autoridades”, das instituições militares e da academia; passámos subitamente para a circunstância meio esquizofrénica de serem os governos a promover a desinformação sobre o fenómeno OVNI e os cidadãos a travarem, com reticente desconfiança, bom senso e humor, o livre curso dessas locomotivas de propaganda, que ninguém sabe exactamente onde vão parar e que obscuros objectivos levam na viagem.

É o caso actual. Enquanto a imprensa mainstream e os órgãos oficiais não descartam a hipótese extraterrestre, a sociedade civil não parece muito assustada com estes desenvolvimentos. Na web, proliferam os memes.

 

 

E em conclusão.

Dada a informação disponível, a opinião do ContraCultura é que estamos perante uma operação de manipulação psicológica de massas. É claro que não há aqui qualquer certeza, apenas suspeição. Podemos estar perante um fenómeno de origem extra-terrestre ou paranormal ou podemos chegar rapidamente à conclusão que se trata de uma operação de agressão militar, de tecnologia humana. Mas considerando o comportamento das elites dirigentes na América e a quantidade de teorias da conspiração que se têm mostrado factuais nos últimos anos, tudo isto fede a psy-ops. Não é de todo descabido pensar que a propagação mediática de uma falsa invasão de extra-terrestres possa contribuir para a intensificação e aceleração da agenda do Great Reset. Como testemunhámos durante a pandemia, o medo funciona sempre em favor das ideias totalitárias.