Um Professor de Stanford que desafiou desde o princípio a ortodoxia dos confinamentos advertiu que “a liberdade académica está morta”, e que todos aqueles que fizeram frente à narrativa dos regimes ocidentais enfrentam agora “um ambiente de trabalho profundamente hostil”.

O Dr. Jay Bhattacharya, autor da Declaração de Barrington, na qual milhares de cientistas apelaram a uma política de imunidade de grupo, manifestando-se contra os lockdowns, denunciou que:

“Quando tomas uma posição que está em desacordo com o establishment científico, a tua vida torna-se um inferno”.

Falando recentemente na Conferência sobre a Liberdade Académica na Escola Superior de Stanford, Bhattacharya, que descreveu anteriormente os confinamentos como a política mais catastrófica e prejudicial de “toda a história”, e o pior erro de saúde pública dos últimos 100 anos, observou:

“Temos um sistema que declara de cima para baixo o que é verdade e o que não é verdade”.

 

 

Numa entrevista posterior à Fox News, Bhattacharya observou:

“A premissa básica é que se não se tem protecção e liberdade académica nos casos difíceis, quando um membro do corpo docente tem uma ideia que é impopular entre alguns dos outros docentes – docentes poderosos, ou mesmo a administração … Se não o protegerem nesse caso, então não se tem liberdade académica de todo”.

Bhattacharya e milhares de outros académicos e cientistas foram inicialmente vilipendiados, mas o preço social e médico dos confinamentos que entretanto tem sido revelado está a comprovar que as suas críticas eram sólidas.

Ainda sobre a célebre Declaração de Barrington, Bhattacharya acrescentou:

“O objectivo do documento de uma página era dizer ao público que não havia um consenso científico em favor dos confinamentos, que na realidade muitos epidemiologistas, muitos médicos, muitas outras pessoas – pessoas proeminentes – discordaram do consenso”.

O professor descreveu então como os proponentes da declaração foram sistematicamente banidos das discussões e dos debates.

“Se Stanford estivesse realmente empenhada na liberdade académica, teriam trabalhado para garantir que houvesse debates e discussões, seminários, onde estas ideias fossem discutidas entre os docentes, mas o poder substituiu a ideia de verdade como luz orientadora. Por isso têm alguém como Tony Fauci que diz, sem ironia, que se o questionam, não estão simplesmente a questionar um homem, estão a questionar a própria ciência. Esse é um exercício de poder bruto, em que Fauci se coloca efectivamente como o papa da ciência em vez de manifestar um desejo genuíno de chegar à verdade”.

Não poupando palavras, Bhattacharya afirmou ainda:

“Tentaram sistematicamente fazer parecer que todos concordavam com as suas ideias sobre a política da COVID, quando na realidade havia um profundo desacordo entre cientistas e epidemiologistas sobre a estratégia correcta.”

Bhattacharya também apelou ao novo CEO do Twitter, Elon Musk, para “expor o regime de censura governamental”.

Os comentários de Bhattacharya surgem no momento em que uma nova análise dos dados federais e estatais nos EUA revelam pela primeira vez que a maioria dos americanos que morrem de Covid foram, pelo menos parcialmente, vacinados.

Num exercício de negra ironia que não tem paralelo na história da imprensa, o Washington Post, que foi um dos mais fanáticos órgãos de propaganda do regime durante a pandemia, uma verdadeira máquina de condicionar multidões à terapia genética experimental e um implacável agente de marginalização e culpabilização dos não vacinados, publicou recentemente um artigo em que afirma que “Cinquenta e oito por cento das mortes por coronavírus em Agosto foram pessoas vacinadas”. A manchete do artigo, “A COVID já não é uma pandemia dos não vacinados”, devia fazer explodir de vergonha toda a redacção deste pasquim infecto.