É do conhecimento público que os autóctones da Irlanda eram muito provavelmente pigmeus negros.

Ou assim parece considerar uma “prestigiada” revista irlandesa de poesia que publicou poemas “woke” completamente absurdos e deliberadamente horríveis, escritos por conservadores que satirizavam precisamente o progressismo patético da publicação, ao ponto da colectânea incluir um exercício lírico que celebra a origem étnica africana do povo irlandês.

Sim, de facto.

A revista Icarus, que é, sabe-se lá porquê, a revista de poesia mais respeitada do Trinity College de Dublin, foi ludibriada de tal forma que publicou poemas falsos, escolhidos pela presidente eleita do sindicato estudantil do colégio, Gabi Fullam, uma activista anti-racismo, que de tanto querer exibir as suas credenciais politicamente correctas, caiu na esparrela dos seus inimigos políticos.

O jornal  online irlandês The Burkean decidiu pôr em causa o desejo da revista de promover “pessoas de cor e vozes indígenas”, enviando poemas que eram propositadamente abstrusos, na expectativa de que fossem publicados não pela sua qualidade literária, que era nula, mas simplesmente porque amplificavam ideologias raciais dementes de extrema-esquerda.

Surpreendentemente, ou nem por isso, a partida funcionou lindamente. O The Burkeau relata o episódio nestes termos:

“Os nossos redactores criaram vários alter egos de etnias diversas, redigiram e enviaram a poesia mais abominável que se possa imaginar, esperando que as credenciais politicamente correctas desses personagens fabricados levassem os nossos horrores literários a serem publicados na edição impressa da Icarus. Os resultados não decepcionaram. Para sermos sinceros, estas contribuições são lamentáveis à luz de qualquer métrica e o facto de terem sido consideradas para impressão é revelador da ausência de qualquer rigor artístico praticado pela Icarus e seus servos”.

Entre os poemas impressos estava uma homenagem erótica a Ebun Joseph, uma autora nigeriana que não prima propriamente pelos seus atributos físicos, bem como um manifesto anti-racista de uma mulher chamada Adaku Dyportame, documentando o racismo estrutural no sistema de apoio, alojamento e subsidiação de imigrantes ilegais na Irlanda e o “facto” dos habitantes originais do país serem uma raça de pigmeus negros.

Eis a excelsa conlusão desse poema:

“The original Irish were black,
You know it
I write it out in verse, we were here first
Hiberniores Hibernis ipsis

Beware the Risen People!”

 

Sim, é verdade. A rapaziada da Icarus publicou mesmo isto.

 

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“Os irlandeses originais eram negros,
Já se sabe
Escrevo-o em verso, estivemos aqui primeiro
Mais irlandeses que os próprios irlandeses
Cuidado com o Povo Ressuscitado!”