Numa antecipação de potenciais “licenças de carbono” a implementar num futuro próximo, um grande banco na Austrália introduziu uma nova funcionalidade que relaciona as compras de cada cliente à sua pegada de carbono, avisando-o quando está a ultrapassar o limite “sustentável”.

O Commonwealth Bank da Austrália (CBA) fez uma parceria com a CoGo, uma empresa de “soluções de gestão de carbono”, para lançar a nova funcionalidade, que faz agora parte da sua plataforma bancária online.

 

 

O banco dá ao cliente a opção de “pagar uma taxa” para compensar a sua pegada de carbono, quando a média calculada for superior ao valor “sustentável” de 200 quilogramas.

A pegada de carbono calculada é associada a uma métrica “equivalente”, de forma a fazer o cliente sentir-se culpado:

 

 

A propósito desta iniciativa, o executivo do CommBank Group, Angus Sullivan, declarou:

“Ao combinarmos os nossos dados de clientes com a tecnologia da CoGo, líder na medição da produção de carbono, seremos capazes de proporcionar maior transparência aos clientes, de modo a que possam tomar medidas para reduzir a sua pegada ambiental.”

O banco prometeu desenvolver o algoritmo até que seja possível mostrar a quantidade de CO2 libertada por todas as compras individuais.

Embora inicialmente apresentado como uma forma útil de rastrear os hábitos de consumo e o suposto impacto que têm no ambiente, o receio que estas tecnologias venham a tornar-se obrigatórias e coloquem limites legais ao comportamento dos clientes da banca que excedam a sua “licença de carbono” é bem pertinente. Até porque converge com outros meios de controlo das massas, como a moeda digital e o crédito social, defendidos abertamente por organizações globalistas de inspiração totalitária como o WEF.

Estas organizações, aliadas às elites políticas, ao capitalismo corporativo, aos tecnocratas de Silicon valley e aos burocratas de super-estruturas como a União Europeia, estão a explorar a histeria sobre as alterações climáticas para aumentar o controlo financeiro sobre os indivíduos, exactamente como foi ensaiado a propósito da pandemia.

O plano de acção foi apresentado, num paper publicado na revista de divulgação científica Nature por quatro “peritos” ambientais, como forma de reduzir as emissões globais de carbono: os cidadãos receberiam um “cartão de direitos de emissão de carbono”, cujos limites seriam reduzidos ao longo do tempo, em conformidade com os objectivos das autoridades ambientais. As unidades de carbono seriam deduzidas do orçamento pessoal a cada pagamento de combustível para transportes, combustíveis para aquecimento doméstico e contas de electricidade, e qualquer pessoa que ultrapassasse o limite estabelecido seria forçada a comprar unidades adicionais aos que as tivessem em excesso para vender.

Como é evidente, os mais ricos poderiam facilmente pagar essas tarifas, sendo que o esquema se destina a reduzir a liberdade de consumo e de movimentos das faixas sócio-económicas da classe média alta para baixo.

Os autores deste programa estalinista chegam ao ponto de assumir que a conformidade manifestada pelas massas em relação às restrições implementadas durante a pandemia abre caminho para o estabelecimento da tirania intrusiva e que “as pessoas estão agora mais preparadas para aceitar o controlo e as restrições que promovam a segurança climática”.