A divulgação do último lote de documentos relacionados com o assassínio do Presidente John F. Kennedy chamou de novo a atenção para a morte do agente da Agência Central de Inteligência (CIA) Gary Underhill. Os ficheiros foram tornados públicos na sequência de uma ordem executiva do Presidente Donald J. Trump.
De acordo com os documentos, um artigo publicado então pela revista Ramparts, pró-soviética, relatou que Underhill deixou Washington abruptamente no dia seguinte ao assassinato de Kennedy, viajando para casa de amigos em Nem Jersey e mostrando sinais de nervosismo e angústia. Durante a sua visita, Underhill terá confidenciado aos seus amigos que um pequeno grupo da CIA era responsável pelo assassínio, manifestando receio pela sua segurança e sugerindo a eventual necessidade de abandonar o país. Menos de seis meses depois, Underhill foi encontrado morto no seu apartamento em Washington, tendo o médico legista declarado a morte como suicídio.
Newly released JFK files tell a story about how Gary Underhill, who worked for the CIA, was found dead after he revealed to friends that the CIA was responsible for JFK’s assassination.
“The day after the assassination, Gary Underhill left Washington in a hurry. Late in the… pic.twitter.com/psZkYQ5COi
— Collin Rugg (@CollinRugg) March 19, 2025
O corpo de Underhill foi encontrado por Asher Brynes, um redactor associado do The New Republic. De acordo com Brynes, Underhill foi baleado atrás da orelha esquerda, mas o posicionamento da arma e outros fatores levantaram dúvidas. Nomeadamente, Underhill era destro, mas a pistola foi encontrada do seu lado esquerdo e estava equipada com um silenciador, o que, segundo Brynes, teria impedido os vizinhos de ouvir o tiro.
A história da Ramparts insiste que os amigos de Underhill estavam inicialmente cépticos em relação às suas afirmações, mas ficaram desconfiados após a sua morte e os pormenores peculiares da ocorrência. Até aí tinham rejeitado as suas alegações sobre actividades ilegais da agência de Langley, incluindo o tráfico de armas e de estupefacientes, mas começaram a questionar a narrativa oficial após o seu dito suicídio.
Seja como for e há medida que passam os dias sobre a publicação dos ficheiros secretos relativos ao assassinato de JFK, é cada vez mais claro que esta foi mais uma operação de “fumo e espelhos” do estado profundo, e que ninguém vai chegar a qualquer conclusão definitiva sobre a ocorrência que seja baseada nas 80.000 páginas que foram tornadas públicas.
Outra coisa aliás nem seria de esperar.
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