Depois do espectáculo satânico com que a França de Emmanuel Macron decidiu presentear a audiência global, as reacções críticas sucederam-se, numa onda de indignação que até permeou certos sectores da extrema-esquerda, facto o que ilustra bem o apogeu aberrante a que chegou a cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris.

 

Líderes políticos criticam a cerimónia: “Que nojo”.

Responsáveis políticos de todo o mundo denunciaram a cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris, depois de drag queens e transexuais, na inevitável presença de crianças que também figuravam no ‘espectáculo’, terem apresentado uma recriação degenerada de quadro de Leonardo DaVinci, a Última Ceia, que retrata a derradeira refeição de Jesus com os seus apóstolos.

O speaker  da Câmara dos Representantes, Mike Johnson, escreveu num post no X.

“O escárnio da Última Ceia, ontem à noite, foi chocante e insultuoso para os cristãos de todo o mundo que assistiram à cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos. A guerra contra a nossa fé e os valores tradicionais não tem limites hoje em dia. Mas sabemos que a verdade e a virtude prevalecerão sempre”.

O speaker republicano, que de qualquer forma participou e patrocinou recentemente uma iniciativa legislativa que ilegaliza certas passagens do Novo Testamento, citou ainda o versículo bíblico João 1:15, que diz:

“A luz brilha nas trevas, e as trevas não a vencerão”.

 

 

A deputada Marjorie Taylor Greene, R-Ga., também utilizou a plataforma das redes sociais para manifestar a sua oposição à cerimónia de abertura e aos reponsáveis pelo degradante ‘espetáculo’.

“O Comité Olímpico Francês tem trabalhado arduamente para retirar os vídeos das suas cerimónias de abertura satânicas, trans e ocultas, alegando leis de direitos de autor. É nosso direito de primeira emenda partilhar estes vídeos e a nossa indignação com as cerimónias de abertura olímpicas anti-cristãs.”

 

 

O vice-primeiro-ministro italiano, Matteo Salvini, publicou uma imagem das drag queens sobre outra imagem da Última Ceia, criticando o acto:

“Abrir os Jogos Olímpicos insultando milhares de milhões de cristãos em todo o mundo foi um péssimo começo, caros franceses. Que nojo”.

 

 

O embaixador da Hungria no Vaticano, Eduard Habsburg, fez uma referência à decapitação de Maria Antonieta, dizendo:

“… porque decapitar Habsburgos e ridicularizar eventos cristãos centrais são realmente as duas PRIMEIRAS coisas que vêm à mente quando se pensa nos Jogos Olímpicos”.

Marion Marechal, a deputada francesa populista do Parlamento Europeu, comentou no X:

“A todos os cristãos do mundo que estão a assistir à cerimónia #Paris2024 e que se sentiram insultados por esta paródia drag queen da Última Ceia, saibam que não é a França que está a falar, mas sim uma minoria de esquerda pronta para qualquer provocação”.

Até Jean-Luc Melenchon, líder do partido de extrema-esquerda La France insoumise, se mostrou crítico da cerimónia:

“Não gostei da zombaria da Última Ceia cristã, a última refeição de Cristo e dos seus discípulos, que é a base do culto dominical. Para que é que serve correr o risco de ofender os crentes? Mesmo quando se é anticlerical! Estávamos a falar ao mundo nessa noite. Entre os mil milhões de cristãos do mundo, quantas pessoas boas e honestas existem para quem a fé ajuda a viver e a saber participar na vida de todos, sem incomodar ninguém?”

 

O clero e a sociedade civil não esconderam a indignação.

Para além das figuras da política, muitos líderes de opinião e clérigos manifestaram o seu desagrado em relação ao festival luciferiano:

Piers Morgan, publicou uma imagem das drag queens alinhadas ao longo de uma mesa, perguntando:

“Mas que raio foi isto?” “Uma zombaria drag queen da Última Ceia nos Jogos Olímpicos? Teriam eles gozado com qualquer outra religião desta forma? Decisão terrível.”

Num outro post, escreveu:

“A fúria não é surpreendente. Imaginem se tivessem gozado com o Islão desta forma.”

O fundador da Tesla, Elon Musk, que comprou a plataforma X, também criticou o exibicionismo woke, dizendo:

“Isto foi extremamente desrespeitoso para com os cristãos”.

A Igreja Católica de França expressou a sua desaprovação, afirmando na sua conta do X:

“Infelizmente, esta cerimónia continha cenas que troçavam do cristianismo, o que lamentamos profundamente”.

A controvérsia levou a empresa tecnológica norte-americana C Spire a retirar os seus anúncios dos Jogos Olímpicos.

Numa declaração no X, a C Spire afirmou:

“Ficámos chocados com a zombaria da Última Ceia durante as cerimónias de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris. A C Spire vai retirar a sua publicidade dos Jogos Olímpicos”.

Os críticos argumentam que o espetcáculo promoveu a propaganda LGBT e insultou as sensibilidades religiosas. O advogado francês Fabrice di Vizio anunciou a intenção de apresentar uma queixa contra o espetáculo, declarando:

“Como católico, juro perante Deus que vou apresentar queixa. Fá-lo-ei a partir de segunda-feira e convido todos os cristãos a acompanharem-me para fazer face aos danos espirituais que sofremos”.

O Bispo Robert Barron, de Winona-Rochester, Minnesota, também criticou a cerimónia, chamando à actuação

“Uma espécie de escárnio nojento e arrogante. A França sentiu, evidentemente, que ao tentar dar o seu melhor em termos culturais, a coisa certa a fazer era gozar com este momento central do Cristianismo, em que Jesus, na Sua Última Ceia, dá o Seu corpo e sangue em antecipação da cruz. E, por isso, é apresentado como uma espécie de escárnio grosseiro e irreverente”.

O Conselho das Igrejas do Médio Oriente condenou a abominação, declarando:

“Com muito amor misturado com espanto e desaprovação, vimos o que aconteceu durante a cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos em França, o escárnio do mistério dos mistérios no Cristianismo, e o que é sagrado para milhares de milhões de pessoas em todo o mundo. Isto indica uma completa ignorância dos conceitos de liberdade e dignidade humana, e é uma questão muito preocupante para o futuro da humanidade”.

O Arcebispo Charles Scicluna de Malta, que também é secretário adjunto do Dicastério para a Doutrina da Fé da Santa Sé, juntou-se aa coro de críticas, expressando a sua consternação numa publicação nas redes sociais no sábado e revelando que tinha comunicado a sua angústia ao embaixador francês em Malta.

A Al-Azhar do Egipto, a mais alta sede do ensino muçulmano sunita, condenou num comunicado as “cenas insultuosas” de Jesus Cristo durante a cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos em Paris.

Estas cenas retratam Jesus Cristo de uma forma ofensiva, desrespeitando a sua pessoa honrada e o elevado estatuto de profecia de uma forma bárbara e imprudente que não respeita os sentimentos dos crentes nas religiões e a moral e valores humanos elevados”.

O incidente suscitou um debate generalizado sobre o respeito pelas crenças religiosas e pela expressão artística em grandes eventos internacionais como os Jogos Olímpicos.

O Comité Olímpico Internacional apresentou no domingo um muito pouco convincente pedido de desculpas na sequência das queixas sobre o incidente. Anne Descamps, porta-voz do Paris 2024, afirmou numa conferência de imprensa:

“É evidente que nunca houve intenção de desrespeitar qualquer grupo religioso. Pelo contrário, a nossa intenção era mostrar tolerância e comunidade. Se as pessoas se sentiram ofendidas, pedimos desculpa”.

Mas é mais que evidente que o espectáculo foi criado precisamente para ofender e humilhar os cristãos.