Novos dados de pesquisa sugerem que um número significativo de não cidadãos votou – e vai votar – nas eleições americanas, em violação da lei federal. De acordo com uma sondagem da Rasmussen, 97% dos não cidadãos entrevistados reconheceram ter votado num candidato na eleição presidencial de 2020. Além disso, 79% dos que não têm certeza de seu estatuto de cidadania também disseram ter votado nas últimas presidenciais.

A Rasmussen entrevistou 2.466 prováveis eleitores dos EUA, dos quais 222 declararam não ser cidadãos ou que não estavam certos do seu estatuto de cidadania – o que significa que 10% da amostra tinha um estatuto legal de voto deveras duvidoso. Os dados dão crédito às preocupações de que não só os não-cidadãos estão a votar, como também constituem uma parte suficientemente grande do eleitorado para ter impacto decisivo nas eleições federais e estaduais.

Tanto mais que uma análise dos processos contra eleitores não cidadãos na Carolina do Norte revelou que estes votavam nos democratas numa proporção de três para um. Além disso, um dos advogados federais que tratou da maioria dos processos na Carolina do Norte revelou que os funcionários eleitorais do estado pareciam registar apenas não-cidadãos que acreditavam que iriam provavelmente apoiar os candidatos democratas. Num caso, o registo eleitoral de um não-cidadão só foi aceite depois de se ter tornado claro que ele tencionava votar em Hillary Clinton nas eleições de 2016.

É preocupante o facto de vários governos estatais e locais controlados pelos democratas terem eliminado medidas que impediriam os não cidadãos de votar ilegalmente. Na Pensilvânia, uma directiva de 2018 parece contrariar uma lei federal que exige que a carta de condução do eleitor ou o número da segurança social indicados no seu formulário de registo correspondam àqueles constantes de uma base de dados do governo. Entretanto, na Califórnia e na Carolina do Sul, os não cidadãos que se candidatam a programas de assistência do governo estão a receber automaticamente boletins de voto.

Como o Contra já documentou, os estrangeiros ilegais e outros “não-cidadãos” que se encontrem nos EUA podem receber formulários de registo eleitoral sem necessidade de apresentar prova de cidadania em pelo menos 49 estados da federação americana.

Só em 2024, 2 milhões de pessoas sem documento de identificação válido registaram-se para votar em 3 estados eleitoralmente decisivos nos EUA.