A Dra. Laurie Betito, fundadora do programa de educação sexual da plataforma de conteúdos pornográficos Pornhub e directora do seu Centro de Saúde Sexual, deu a entender que já viu crianças a masturbarem-se e defendeu o ensino da educação sexual aos alunos do jardim de infância.
Só mesmo num mundo ao contrário é que um site pornográfico tem a desfaçatez de criar um “Centro de Saúde Sexual”. É como se Justin Trudeau criasse um movimento em favor da liberdade de expressão ou a Pfizer um fundo de financiamento para acções legais por parte das vítimas dos efeitos colaterais das vacinas. Saúde sexual e pornografia não compaginam, ponto.
Mas voltando aos comentários de Betito, que foram foram feitos durante uma entrevista com Landon Starbuck, publicada em Fevereiro no X, o entrevistador pergunta a certa altura:
“Com que idade é que a educação sexual deve começar para as crianças?”
E Betito responde:
“Acho que a educação sexual deve começar no jardim de infância. Quando dizemos a palavra sexo – infelizmente, muitas pessoas pensam: ‘Oh meu Deus, eles vão ensinar os meus filhos a fazer sexo'”.
Starbuck questionou então Betito sobre as escolas de pensamento por trás do ensino de tal matéria a crianças de cinco anos.
“Acredita que algumas destas… escolas de pensamento acreditam que as crianças são inerentemente sexuais? É algo que acredita que começa numa idade jovem?”
A spin do Pornhub respondeu com entusiasmo, revelando implicitamente que já viu bebés de 18 meses a masturbarem-se:
“Claro, claro. Nunca viste uma criança de 18 meses a masturbar-se? Um rapazinho com as mãos nas calças a tocar-se porque sabe bem. Os seus pénis ficam duros.”
A conversa é nojenta, mesmo que se baseasse em factos. Mas não há, como é óbvio, qualquer evidência que tal coisa aconteça.
Para além dos seus comentários perturbadores sobre crianças pequenas, Betito também mentiu sobre como e onde o Pornhub promoveu as suas aulas online de ‘educação sexual’. Starbuck perguntou:
“Está preocupada com o facto de as aulas de educação sexual no Pornhub poderem incitar os menores a ir ao site para terem acesso a educação sexual?”
E Betito respondeu:
“Não, absolutamente. Quando o programa foi criado, nunca o publicitámos fora do Pornhub”.
Isto não é verdade. Num post de 9 de Outubro de 2023 no X, o site de pornografia escreveu:
“O Pornhub Sex Ed está oficialmente aqui! Uma série de vídeos de educação sexual guiada por especialistas que não se intimida em mostrar o corpo e a anatomia real.”
A empresa também promoveu os seus cursos num comunicado de imprensa de 2020 distribuído através da Newswire.
Starbuck também quis saber se Betito apoiava os comentários da “embaixadora” do Pornhub e estrela pornográfica Asa Akira, durante um podcast em que afirmou desejar ter relações sexuais com uma criança de 13 anos. Betito respondeu de forma ambivalente, claro:
“Depende. Mais uma vez, a idade de consentimento sexual é 16 anos. Por isso, vamos seguir a lei”.
Depende? Depende de quê?
I got Pornhub’s doctor (yes they have a Dr) to agree to an interview about their sex ed program.
The Dr. lied and asked if we’d ever seen an 18 month old baby masturbate.
She refused to discuss Pornhub’s failure to verify age & consent.https://t.co/6m8DMexPeC pic.twitter.com/sS60cM2xmb
— Landon Starbuck (@LandonStarbuck) February 20, 2024
Tudo isto não é mais que uma repugnante estratégia do Pornhub para atrair crianças ao site. O que não surpreende, porque não podemos esperar que pessoas que se entregam ao negócio da pornografia tenham escrúpulos morais. O que surpreende, sim, é que o Pornhub não está sozinho na sua filosofia abominável, tendo por companhia, por exemplo, as Nações Unidas. De facto, como o Contra documentou no ano passado, a Organização Mundial de Saúde recomendou a masturbação em bebés e a ideologia de género para crianças de 4 anos. Transcendendo a imaginação do mais delirante teórico da conspiração, estas orientações em “educação sexual”, que são no mínimo obscenas e, no máximo, satânicas, foram enviadas para as escolas europeias.
Depois de muito pensar sobre o assunto, e por motivos que permanecem insondáveis, a OMS decidiu porém poupar as madraças do mundo islâmico à elevação das suas considerações sobre educação sexual.
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