Nos últimos dois anos, a Ucrânia implorou constantemente aos EUA que lhe enviasse os seus sistemas de defesa aérea Iron Dome, sem sucesso, mas Israel parece ter conseguido convencer o Pentágono a dispensá-los num instantinho.
De facto, o Pentágono está a planear enviar os seus dois únicos sistemas Iron Dome para Israel – que o Exército dos EUA comprou originalmente a esse país – para reforçar a defesa aérea israelita comprometida no conflito em curso com o Hamas.
Vários meios de comunicação social noticiaram na segunda-feira esta possibilidade, citando funcionários anónimos dos EUA e de Israel, e a disponibilidade do Congresso americano. De acordo com a Reuters, funcionários do Departamento de Defesa informaram os membros do Congresso na quarta-feira que planeavam alugar os dois sistemas Iron Dome a Israel. Citando uma fonte não identificada do Congresso, a agência indica ainda que a transferência poderá ocorrer numa questão de dias. Actualmente, Israel tem pelo menos 10 baterias Iron Dome em funcionamento.
Apesar de não ter sido divulgado de onde viriam os sistemas Iron Dome dos EUA, presume-se que sejam os dois que pertencem ao exército americano porque são os únicos que existem. No início deste mês, membros do Senado dos EUA enviaram uma carta aberta ao Secretário da Defesa, Lloyd Austin, apelando para que estes sistemas fosse enviados para Israel, observando que
“não foram activados e não têm uso operacional dentro dos Estados Unidos, onde estão actualmente armazenados”.
Agora a ironia: os EUA só têm duas baterias Iron Dome porque, em 2020, foram forçados a abandonar o projecto de um bilião de dólares de defesa do território baseado nesta tecnologia devido à recusa de Israel em partilhar o código fonte do sistema. Esta recusa de Israel, que é apontado por vastos sectores da sociedade americana como o seu “maior aliado”, é surpreendente e infame ao mesmo tempo, na medida em que os Estados Unidos financiaram directamente a empresa que desenvolveu o sistema, a Rafael Advanced Defense, num valor superior a 1,5 biliões de dólares.
Os israelitas são mestres na arte de castigar os americanos sem que os americanos se queixem ou sequer se apercebam dos castigos. Como o Contra registou, Israel utiliza os biliões de dólares de financiamento e doações que anualmente os EUA entregam ao estado sionista para comprar títulos do tesouro americano, emprestando efectivamente à América o dinheiro que a América lhe dá e cobrando juros sobre esses capitais, numa operação financeira que só pode acontecer num mundo insano como é insano este mundo.
Os judeus queixam-se invariavelmente de antissemitismo quando a sua reputação de agiotas profissionais é mencionada. Mas se calhar podiam ser menos generosos a fornecer evidências aos seus críticos.
Relacionados
27 Nov 24
Inacreditável: Trump nomeia ex-executivo de Soros para chefe do Tesouro norte-americano.
As últimas nomeações para o executivo de Trump traem completamente o mandato populista que o elegeu, e Scott Bessent, um globalista-elitista que angariou dinheiro para os democratas e geriu fundos de investimento de George Soros, é o máximo exemplo dessa traição.
25 Nov 24
Tribunal Penal Internacional emite mandado de detenção de Benjamin Netanyahu.
O Tribunal Penal Internacional (TPI) emitiu mandados de detenção para o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, seu antigo ministro da Defesa, Yoav Gallant, e um proeminente dirigente do Hamas. A decisão, porém, dificilmente será executada.
25 Nov 24
“Chocados” pela vitória de Trump, executivos seniores do FBI decidem reformar-se.
De forma a evitar serem despedidos por Donald Trump, os altos quadros do FBI estão apressadamente a meter os papéis para a reforma e a atmosfera na agência está a ser dominada pela ansiedade. É muito bem feito.
22 Nov 24
EUA ameaçam a Geórgia com mudança de regime.
O Ocidente está a tentar replicar na Geórgia o método que implementou na Ucrânia, colocando em causa o processo eleitoral do país. Mas que moral têm as elites europeias e norte-americanas para dar lições de democracia seja a quem for?
22 Nov 24
Matt Gaetz desiste da nomeação para Procurador Geral de Trump.
Uma das mais assertivas nomeações de Trump para o quadro da sua administração desistiu de ser o próximo Procurador-Geral dos EUA. E é legítimo especular que o Presidente Eleito nunca teve intenção real de elevar Matt Gaetz a esse cargo.
21 Nov 24
Dinamarca: Imigrantes não ocidentais cometem 30% de todos os crimes violentos e 32% das violações, de acordo com dados do governo.
A comunidade imigrante de primeira e segunda geração a residir na Dinamarca representa 10% da população, mas é responsável por 30% dos crimes violentos cometidos no país. Mais um elogio da diversidade.