Todos os dias estão a ser realizadas experiências incrivelmente bizarras – e perigosas – em laboratórios secretos por todo o planeta, principalmente com agentes patogénicos. O ContraCultura tem alertado frequentemente a sua atenta audiência para o facto. Mas para além das doenças mortais que estão a ser desenvolvidas nesses laboratórios, também estão a ser realizados outros tipos de experiências extremamente doentias e não só em laboratórios secretos, como também em instalações de pesquisa científica de universidades. Por exemplo, uma equipa de investigadores do Instituto de Ciência de Weizmann, da Universidade de Rehovot em Israel, conseguiu criar um embrião humano que não tem mãe nem pai, já que foi gerado “sem usar esperma, um óvulo ou um útero”.

O “modelo de embrião” liberta até hormonas que desencadeiam um teste de gravidez positivo.

Isto parece saído de um romance de ficção científica. Mas porque é que estes investigadores pensariam sequer em fazer uma coisa destas?

Como sempre, dizem-nos que a utilização destes embriões facilitará a investigação médica e contribuirá para o entendimento das primeiras fases de gestação do feto humano, mas antes sequer de discutirmos se esse argumento é válido devíamos parar para pensar na natureza aberrante, tanto em termos éticos como técnicos, destas prácticas. Primeiro porque estamos aqui no contexto dos aprendizes de feiticeiro, e as consequências a curto, médio e longo prazo deste tipo de pesquisas são completamente desconhecidas, sendo que o seu potencial para o horror transhumano é imenso. Depois porque, mesmo que as intenções destes investigadores da universidade israelita sejam louváveis, o que é incerto como o raio, outros “cientistas” podem utilizar o seu trabalho com objectivos completamente diferentes e maliciosos.

A equipa responsável por esta abominação conseguiu criar uma “entidade” humana partindo de células estaminais, que foram reprogramadas para se transformarem num tecido do corpo humano. De acordo com a BBC, foram utilizados produtos químicos para incentivar estas células estaminais a desenvolverem-se em quatro tipos de células únicas que estão envolvidas nas primeiras fases do desenvolvimento do embrião humano.

– Células do epiblasto, que se transformam no embrião propriamente dito (ou feto);
– Células do trofoblasto, que constituem a placenta;
– Células do hipoblasto, que formam o saco vitelino de suporte;
– Células da mesoderme extra-embrionária.

Estes tipos de células foram depois “misturados numa proporção precisa”, e o que aconteceu a seguir é extremamente alarmante: Cerca de 1% da mistura começou a jornada de se reunir espontaneamente numa estrutura que se assemelha, mas não é igual, a um embrião humano.

O Professor Jacob Hanna, do Instituto Weizmann, o líder da equipa que conduziu esta estranha investigação e que publicou o inevitável paper na incontornável “Nature”, afirmou:

“A entidade que foi criada é realmente uma imagem de um embrião humano no dia 14 da gestação, algo nunca foi feito antes”.

Se uma “entidade” deste tipo conseguiu sobreviver até esta fase, poderá ir até ao fim e tornar-se realmente um bebé? Agora que este avanço foi conseguido, é apenas uma questão de tempo até que alguém o tente fazer.

E imaginem-se as implicações se isto começar a acontecer numa base generalizada. Os bebés poderiam literalmente ser criados em grande escala em todo o mundo. Em vez de terem filhos de forma natural, os pais poderiam encomendar um bebé que cumprisse determinadas especificações. E os bebés que saíssem com “defeitos” seriam inevitavelmente descartados.

Em alternativa, é fácil imaginar exércitos inteiros a serem “cultivados” por governantes tirânicos, tal como vimos em certos filmes de ficção científica e na literatura distópica de Aldous Huxley.

Seriam essas “entidades” verdadeiramente humanas? Teriam sequer algo parecido com uma alma? Que género de ser seria criado sem um pai nem uma mãe, não só no sentido cultural e psicológico, mas também biológico e genético?

Há tanta coisa que não sabemos, tantas implicações que não dominamos minimamente, que a única solução pacífica para este tipo de projectos é interditá-los o mais rapidamente possível. Mas infelizmente, os poderes instituídos não mostram qualquer inclinação para impedir as mais incríveis, assustadoras e destrutivas iniciativas da comunidade científica, que parece ter rédea solta para inventar horrores sobre horrores.

A maioria da população em geral não faz ideia do que se está a passar nestes laboratórios, secretos ou públicos, e aqueles que elegemos para legislarem sobre estes assuntos não parecem importar-se. E assim este género de “ciência” continuará a avançar em todo o mundo, com muito pouca resistência.

Aliás, os investigadores israelitas não estão sozinhos no seu labor frankensteiniano: como o Contra já documentou, cientistas do Instituto de Tecnologia da Califórnia e de Cambridge utilizaram células estaminais para criar um “embrião humano sintético”, prometendo igualmente que vão usar a tecnologia apenas para fins de investigação. Um biólogo molecular “alemão” chamado Hashem Al-Ghaili, está a trabalhar num projecto que terá a capacidade de criar 30.000 “Design Babies” por ano, geneticamente superiores aos humanos que nascem da forma normal. Por seu lado, o governo australiano acaba de conceder uma bolsa de 600.000 dólares a uma equipa de cientistas que trabalha na fusão de células cerebrais humanas com tecnologias de inteligência artificial.

Dado um prazo temporal mais ou menos significativo, o nosso mundo transformar-se-á em algo mais estranho do que tudo o que Hollywood alguma vez sonhou. A não ser que a civilização caia entretanto, vítima das suas próprias tendências auto-destrutivas.