Edmund Burke (1729 – 1797) foi um filósofo, teórico político, advogado e orador irlandês, membro do parlamento britânico pelo Partido Whig.

Ficou para a história como crítico da ideologia e das práticas da Revolução Francesa, manifesta em “Reflexões sobre a Revolução na França”.

Burke dedicou-se primeiramente a escritos filosóficos, entre os quais se destaca o tratado de estética “Investigação filosófica sobre a origem do Sublime e do Belo”. O livro atraiu a atenção de proeminentes pensadores europeus, como Denis Diderot e Immanuel Kant.

A sua participação na política inglesa foi relevante. Defendeu a restrição dos poderes monárquicos e introduziu novos conceitos constitucionais referentes aos partidos e seus respectivos membros. Burke é também lembrado por apoiar causas como a Revolução Americana, a Emancipação Católica e a destituição do general Warren Hastings da Companhia Britânica das Índias Orientais.

No século XIX Burke inspirou tanto conservadores quanto liberais. Subsequentemente, no Século XX, foi amplamente reconhecido como o fundador do conservadorismo moderno.