O conhecidíssimo escritor, comentarista político e psicólogo Jordan Peterson não resistiu e acabou por fugir do que ele chamou de “inferno totalitário” do Canadá, começando uma nova vida nos EUA, local onde já havia morado no passado.

O escritor não esconde sua visão política majoritariamente conservadora e libertária, é descrito como um comentarista político com viés de direita e, por isso, muito criticado pela grande mídia internacional e meios acadêmicos, pois o totalitarismo ideológico chegou para tolher quaisquer resquícios de liberdade opinativa, nos mundos acadêmicos e da cultura de massa.

Peterson declarou seu auto-exílio como “permanente”, descrevendo sua nação como um “inferno totalitário, sob o governo de uma ditadura incompetente”. Agora radicado nos Estados Unidos, Peterson criticou a trajetória política do Canadá, citando o crescente autoritarismo e a má gestão sistêmica como principais razões para sua decisão de sair.
Durante uma entrevista de duas horas com sua filha Mikhaila Peterson, ele explicou que a vida em seu bairro de Toronto se tornou insuportável devido aos excessos do governo, e não poupou a figura do Primeiro Ministro Justin Trudeau.

E a quantas anda, realmente, o Canadá?

Nas mãos do governo comunista de Justin Trudeau – o filho de Fidel Castro, para os íntimos – e para sermos breves, o país investiu apenas 1,29% do PIB (Produto Interno Bruto) na área de defesa (Forças Armadas), quando o preconizado pela OTAN, organismo o qual faz parte, é de 2% – bem abaixo, portanto. Segundo o maneiroso Justin, seu objetivo é atingir este limiar somente em 2032, pois seu foco no momento é “criar Forças Armadas mais inclusivas, anti-racistas e mais amigas da comunidade LGBTQ +”.

Enquanto Bieber – digo, Trudeau – perde-se em delírios, o mesmo suplica e sangra mais de US$100 bilhões de dólares dos Estados Unidos ao ano, e o mesmo se dá com o governo explicitamente comunista do México, que igualmente “mama” a fantástica cordilheira de dólares no valor de US$300 bilhões anuais de seu vizinho Yankee.

A verdade é que ambos, comunismo e socialismo, só sobrevivem às custas do dinheiro dos outros. Não obstante, nenhuns escrúpulos possuem em criticar, retaliar e sabotar os mesmos países e governos que sustentam suas ditaduras; uma vez que tais países reajam e retaliem de volta, os mesmos parasitas põem-se em prantos, apontando à mídia mundial – sempre amiga e canhota – as “bárbaras retaliações dos exploradores capitalistas”.

O novo e eleito Presidente dos EUA, Donald Trump, já sinalizou que tal hemorragia de dólares irá acabar: em recentes declarações, o homem-laranja afirmou que imporá novas taxações sobre estes países mas – tal qual descrito acima – o silfídico Trudeau prontamente derramou lágrimas sobre os ombros fortes de Trump, suplicando que assim não o fizesse, pois tais medidas “matariam a economia do Canadá”.

Em resposta, Donald arriscou: “se vocês não sobrevivem sem roubar dos Estados Unidos cem bilhões de dólares ao ano, então o Canadá deve se tornar o 51º estado norte-americano, e você seria nosso governador”, disse brincando – mas, vai que considerem?

 

 

Brincadeira ou não – e sabemos que grandes verdades são ditas, por vezes, entre brincadeiras – o fato é que, desde então, o Presidente Donald Trump trata Justin Trudeau apenas como “Governador” em todos os encontros em que participam juntos.

Não creio que Trump arrisque semelhante troça com Lopez Obrador, do México – que sangra o triplo do Canadá – pois o mesmo tem o senso de humor de um caminhão Volvo e pode, em retaliação, enviar hordas de imigrantes ilegais aos EUA enquanto o governo Biden ainda respira com a ajuda de aparelhos.
É claro que é uma brincadeira. É claro que é uma “liberdade” que Trump tomou, valendo-se da frouxidão explícita de Justin Bieber – digo, Trudeau. É claro que rendeu “memes”. É claro que todos riram e brindaram. Mas… e se?

O homem-laranja, em recente postagem no X do amigo Musk, disse que “muitos canadenses anseiam em se tornar o 51º estado norte-americano, pois pagariam impostos infinitamente mais baixos e contariam com poderosa proteção militar” – e isso dá o que pensar.

Nas mãos de Trump eu, particularmente, confio. Por mim, anexaria tanto o Canadá quanto o México – embora tenha a certeza que se arrependeriam deste último, no futuro – e se tornariam um bloco infinitamente superior à China e Rússia, somadas.

Mas Trump não é eterno e a grande mídia ainda é poderosa, em especial com o maior flagelo da humanidade, conhecido como “jovens adolescentes”.

Imaginem um poder deste quilate, nas mãos de Hillary Clinton?

Ou, pior, Kamala Harris?

Deus sabe o que faz.

 

WALTER BIANCARDINE
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Walter Biancardine foi aluno de Olavo de Carvalho, é analista político, jornalista (Diário Cabofriense, Rede Lagos TV, Rádio Ondas Fm) e blogger; foi funcionário da OEA – Organização dos Estados Americanos.

As opiniões do autor não reflectem necessariamente a posição do ContraCultura.