A globalista Chrystia Freeland, Vice-Primeira-Ministra e Ministra das Finanças do Canadá, demitiu-se pouco antes de publicar uma actualização fiscal, alegando que o Primeiro-Ministro Justin Trudeau lhe pediu para sair na sexta-feira passada. A demissão surge na sequência do que Freeland descreveu como divergências crescentes com o Primeiro-Ministro Justin Trudeau sobre a orientação económica do país.
Numa carta partilhada nas redes sociais, Freeland explicou que Trudeau a informou na sexta-feira passada do seu desejo de uma mudança na pasta das finanças. Freeland reconheceu que tinha perdido a confiança do Primeiro-Ministro. Recusou uma oferta para um cargo ministerial diferente, mas expressou o seu desejo de permanecer activa na política, candidatando-se às próximas eleições federais.
A Ministra das Finanças e o Primeiro-Ministro terão discordado em várias questões. Freeland está preocupada com a ameaça de tarifas de 25% mencionada pelo presidente eleito Donald J. Trump, que está a pressionar o Canadá para proteger a sua fronteira. Na sua carta, descreveu Trudeau como estando a envolver-se em “artifícios políticos dispendiosos, que não podemos pagar”, em vez de levar a sério a ameaça de tarifas de Trump.
Freeland tem sido uma fiel aliada de Trudeau ao longo dos anos e é uma infame globalista, trabalhando directamente com o World Economic Forum (WEF) como membro do Conselho de Administração. Mas as divergências entre os dois não correm nesta vertente porque Trudeau também é completamente uma criatura de Klaus Schwab.
De ascendência ucraniana, Freeland também tem sido um verdadeiro falcão em relação à guerra entre a Rússia e a Ucrânia, e está até proibida de entrar na Rússia. O seu avô foi um simpatizante nazi durante a Segunda Guerra Mundial, dirigindo um jornal de perfil nacional-socialista
Em Setembro do ano passado, Freeland foi um dos membros do Partido Liberal que saudou o veterano ucraniano das Waffen SS, Jaroslav Hunka, no Parlamento canadiano, durante a visita do Presidente Volodymyr Zelensky.
Mas também neste aspecto os dois políticos não diferem grandemente. o gabinete de Trudeau foi responsável pela presença de Hunka no parlamento e Trudeau, que sonha com o poder absoluto de um tirano, até se encontrou pessoalmente com o nazi antes deste ser homenageado pela assembleia.
As divergências parecem relacionar-se com lógicas de poder no seio do governo canadiano, num contexto difícil para Justin Trudeau: a sua popularidade está a cair a pique e a maioria dos canadianos acha que o Primeiro-Ministro deve demitir-se antes das eleições; um relatório secreto da Polícia Montada do Canadá traçou um quadro sombrio para o futuro do país, sugerindo que o agravamento das condições económicas poder levar à revolta da população contra o governo; o Tribunal constitucional do país considerou inconstitucional o uso que fez da Lei de Emergências para esmagar o ‘Comboio da Liberdade’, e nas últimas semanas o Primeiro-Ministro tem sido alvo de chacota por parte de Donald Trump, que lhe chamou ‘governador’ no seguimento de ter convidado o Canadá a constituir o 51º estado dos EUA.
Notícias sobre a implosão do governo liberal e da sua possível demissão têm surgido abundantemente na imprensa, nos últimos dias.
Freeland deve estar a pensar que neste momento o seu chefe é o elo mais fraco da frágil coligação que mantém os liberais no poder.
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