De acordo com as últimas projecções, os republicanos vão manter a maioria no Câmara dos Representantes e ganhar o domínio no Senado, dando à agenda de Trump um mandato formidável.

 

Embora nem todas as corridas estejam fechadas, fontes credíveis informam agora que o Partido Republicano tem mais de 95% de hipóteses de manter o controlo da Câmara dos Representantes.

A contagem final permanece incerta, embora pareça que os republicanos terão uma pequena maioria de cerca de uma dúzia de assentos sob a liderança do speaker Mike Johnson.

 

 

Estes desenvolvimentos darão a Donald Trump um mandato sem precedentes para implementar a sua agenda, abrindo caminho para reformas, legislação e políticas populistas que seriam bloqueadas no Congresso se os democratas tivessem um bom resultado eleitoral.

Mais a mais, a maioria dos republicanos RINO (Republicans In Name Only), como Liz Cheney e Adam Kinzinger, foram afastados do poder. Isto tornará muito mais fácil a aprovação de legislação pela ala populista do partido, agora com massa crítica para actuar com mais eficácia.

Estas projecções constituem também mais um golpe esmagador para os democratas, que talvez tenham acreditado nas sondagens que sugeriam que iriam retomar o controlo da Câmara dos Representantes e que depositavam as suas esperanças numa maioria que poderia bloquear a agenda de Trump e reduzir a sua actuação a ordens executivas.

Os republicanos terão também um controlo confortável do Senado, o que significa que Trump deverá conseguir fazer aprovar nomeações políticas e judiciais.

 

 

O Supremo Tribunal já conta com 3 juízes nomeados por Trump, no seu anterior mandato (Neil Gorsuch, Brett Kavanaugh e Amy Coney Barrett), mas se os juízes Clarence Thomas e Samuel Alito se quiserem reformar entretanto, o Presidente agora eleito poderá substituí-los por juízes que irão servir no tribunal durante uma geração.