Novas imagens captadas pelo telemóvel de James Copenhaver, ele próprio vítima do tiroteio no comício de Trump na Pensilvânia, parecem mostrar o alegado atirador solitário Thomas Matthew Crooks a movimentar-se no telhado vizinho, momentos antes de abrir fogo. Donald J. Trump foi atingido na orelha, enquanto Copenhaver foi morto pelos disparos enquanto tentava proteger a sua família.

O vídeo, captado às 18h08 do dia 13 de Julho, enquanto Trump discursava no palco, mostra o indivíduo, que se crê ser Crooks, a manobrar pelo telhado durante mais de um minuto. Às 18:11, Crooks abriu fogo. As imagens levantam novas questões relativamente aos protocolos dos Serviços Secretos dos Estados Unidos (USSS) e à razão pela qual o antigo Presidente não foi retirado do palco quando Crooks estava à vista dos participantes no comício e das forças de segurança.

 

 

Na terça-feira passada, veio a público um e-mail de autoria de um contra-atirador dos USSS que acusava os altos quadros da agência de debilitarem propositadamente a qualidade do serviço de segurança prestado pelos agentes:

“Expusemos a incapacidade de proteger os nossos líderes devido às nossas chefias.”

Além disso, o director interino da USSS, Ronald Rowe, Jr., testemunhou perante uma audiência da comissão mista do Senado, declarando-se envergonhado com o fracasso da agência em Butler, na Pensilvânia, afirmando:

“O que eu vi deixou-me envergonhado. Como agente da lei de carreira e veterano de vinte e cinco anos nos Serviços Secretos, não posso defender a razão pela qual aquele telhado não estava mais bem protegido.”

Na semana passada, o director do FBI (Federal Bureau of Investigation), Christopher Wray, reconheceu perante o Congresso que o Thomas Matthew Crooks conseguiu pilotar um drone sobre o local do comício e transmitir imagens em directo para si próprio e possivelmente para outros. Este facto ocorreu apenas algumas horas antes de Trump subir ao palco.

E assim sendo, o Contra mantém o que afirma desde a primeira hora, sobre este assunto: Este grau de incompetência é absolutamente implausível.