Um estudo recente alerta para o facto de os peões terem duas vezes mais probabilidades de serem atropelados por veículos eléctricos (VE) do que por veículos tradicionais a gasolina ou a gasóleo. A investigação, realizada pela London School of Hygiene and Tropical Medicine, salienta o perigo acrescido representado pelos VE devido ao seu funcionamento mais silencioso. O risco é três vezes maior em zonas urbanas com maior ruído de fundo.

As conclusões do estudo revelaram uma taxa de acidentes com peões de 5,16 por cada 100 milhões de quilómetros percorridos por veículos eléctricos e híbridos, como o Tesla e o Toyota Prius. Esta taxa é significativamente mais elevada do que os 2,4 por cada 100 milhões de quilómetros registados nos automóveis de combustão interna.

O Dr. Phil Edwards, que liderou o estudo, sugere que a menor audibilidade dos veículos eléctricos pode ser um factor contribuinte.

“Uma explicação plausível é o facto de serem menos audíveis”.

O Dr. Edwards também observou que os condutores mais jovens, geralmente menos experientes, podem sentir-se mais atraídos pelos VE devido aos seus (alegados) benefícios ambientais, aumentando assim a probabilidade de acidentes.

“Os condutores mais jovens e menos experientes têm maior probabilidade de se envolverem numa colisão rodoviária e têm também maior probabilidade de possuir um veículo eléctrico”.

Sublinhando a importância de abordar o maior risco para a segurança dos peões à medida que os governos avançam com os planos de eliminação progressiva dos veículos a gasolina e a gasóleo, o investigador alertou para a necessidade de promover a precaução nos condutores de veículos eléctricos.

“Os condutores de automóveis eléctricos ou híbridos-eléctricos devem ter cuidado com os peões que podem não os ouvir a aproximarem-se e atravessar a estrada”.

De qualquer forma, os VE são maus para o ambiente e péssimos para o cliente: Dois estudos realizados em 2022 comprovaram que os veículos eléctricos têm mais problemas de qualidade do que os movidos a combustíveis fósseis e que nem por isso são benéficos para bem estar do planeta.

Enquanto altos quadros da indústria automóvel estão a rever em baixa as suas projecções de vendas de VE, e manifestam cepticismo sobre a sua virtude ecológica, as companhias de seguros alertam que os custos de cobertura destes veículos podem ser incomportáveis. O Presidente da Toyota Motor Corporation, o maior fabricante de automóveis do mundo, afirmou em Novembro de 2023, que as pessoas estão finalmente a “observar a realidade” de que os veículos eléctricos não são a chave para neutralizar as emissões de carbono, independentemente dessa ambição ser ou não digna de prossecução.

Para além de representarem um risco de segurança inerente, os VE também representam um prejuízo para a economia Ocidental. As vendas destes veículos enriquecem a China comunista devido ao monopólio do país no mercado de baterias e minerais raros. Além disso, os VE fabricados na China podem ser utilizados para espionagem e recolha de dados.

E convenhamos: Se os veículos eléctricos fossem realmente inovadores, eficientes e competitivos, os consumidores não teriam que ser financiados para os comprar e as empresas não teriam de ser subornadas para os produzir.