Depois de ser acusada pelo Departamento de Justiça do regime Biden, uma bisavó de 71 anos pode ser encarcerada porque passeou pelo Capitólio por alguns minutos, a 6 de Janeiro de 2021.
Rebecca Lavrenz foi condenada por quatro acusações na quinta-feira, após apenas três dias de deliberação do júri, por entrar no Capitólio a 6 de Janeiro de 2021. Lavrenz entrou no edifício por uma porta aberta por volta das 14h43 desse fatídico dia, de acordo com a declaração oficial dos factos.
Ou seja, a acusada não vandalizou coisa alguma, não forçou portas nem barricadas, não agrediu ninguém, não ofendeu ninguém, não desobedeceu à polícia. Entrou no Capitólio por portas que já estavam abertas e por lá andou por breves minutos.
Por este crime hediondo pode ser submetida a uma pena de até um ano de prisão e multas de mais de 200.000 dólares, sem contar com os custos de tribunal e o que vai pagar aos advogados.
Lavrenz disse à imprensa a este propósito:
“Senti que se aquelas portas [no lado leste do edifício] se abrissem, eu deveria passar por elas”.
Lavrenz saiu do Capitólio por volta das 14h53, apenas 10 minutos depois de ter entrado, tendo falado breve e cordialmente com pelo menos um agente da Polícia do Capitólio antes de sair, de acordo com a declaração de factos.
A 19 de Abril de 2021, dois agentes do FBI foram a casa de Lavrenz no Colorado. Lavrenz disse aos agentes que estava a fazer um bolo para o filho e perguntou se podiam voltar noutra altura. Os agentes voltaram uma semana depois para uma “entrevista consensual”, segundo a exposição dos factos.
Após meses de investigação, os agentes terão dito a Lavrenz que ela deveria estar grata por a agência apenas acusar a septuagenária senhora de quatro delitos, decorrentes de entrar num edifício pago pelos seus impostos e onde exercem ofício os representantes de cidadãos como ela. Lavrenz terá dito na altura:
“Agradecida? Eu não devia ser acusada de nada.”
Lavrenz foi acusada de entrar e permanecer num edifício ou terreno restrito; conduta desordeira e conduta perturbadora num edifício ou terreno restrito; conduta desordeira num capitólio; e desfilar, manifestar-se ou fazer piquetes num capitólio, de acordo com a queixa criminal.
Num perturbador vídeo publicado nas redes sociais Lavrenz afirmou:
“O meu país está a tratar-me como uma criminosa porque acredito que me roubaram o meu legítimo presidente. O facto de defender o meu país faz de mim uma criminosa e isso não está certo, é muito estranho estar aqui.”
BREAKING: The Biden regime and its DOJ have just orchestrated the trial of 70-year-old Rebecca Lavrenz, a 70-year-old grandmother whose crime was PRAYING IN THE U.S. CAPITOL on Jan 6th.
She was just found guilty, facing $210,000 in fines, and a year in jail.
Only illegitimate… https://t.co/qs334kXHE0
— Raheem. (@RaheemKassam) April 4, 2024
Stewart Parks, que foi condenado a oito meses de prisão depois de ter sido indiciado pelas mesmas acusações que Lavrenz, juntamente com roubo de propriedade do governo, depois de ter pegado num detector de metais e andado com ele durante um curto período de tempo pelos corredores do Capitólio, disse no “The Vicki McKenna Show” que a administração Biden está a fazer passar a mensagem de que há um tipo errado de protestos políticos que não será tolerado.
“Se pensarmos bem, a minha casa foi invadida e eu fui preso a 2 de Junho de 2021, por um crime político. Tenho estado em liberdade condicional desde esse dia. Podia ter sido condenado a quatro ou cinco anos de prisão. Estes castigos são demasiado severos para um crime que não foi cometido”.
A esquerda tem tentado retratar o dia 6 de Janeiro como uma “insurreição violenta”, apesar das imagens de vídeo e os depoimentos de testemunhas contradizerem essa narrativa. As imagens do dia 6 de Janeiro captadas pelos circuitos internos do Capitólio e divulgadas pelos spekares republicanos da Câmara dos Representantes Kevin McCarthy e Mike Johnson, depois de terem sido retidas pela anterior speaker democrata Nancy Pelosi, mostram dezenas de manifestantes pacíficos a caminhar pelo Capitólio enquanto os agentes os escoltam ou, aparentemente despreocupados, aguardam simplesmente pela sua saída.
Jan 6 defendants have long argued that the initial entrants were peaceably escorted into the building by Capitol Police, and therefore had no reasonable expectation that their conduct was unlawful
This video, suppressed for almost 3 years, confirms itpic.twitter.com/F24MAf0mXS
— Michael Tracey (@mtracey) November 18, 2023
De facto, os arguidos do 6 de Janeiro têm sido tratados de forma excecionalmente severa pelos tribunais.
Enrique Tarriot, que nem sequer estava presente em Washington no dia 6 de Janeiro, mas que foi acusado de ter incitado os eventos que nesse dia ocorreram, foi condenado a 22 anos de prisão – embora isso não tenha sido suficiente para o Departamento de Justiça de Joe Biden, e os procuradores estão a apelar para que ele e vários outros tenham as suas penas aumentadas para 33 anos.
Joseph Biggs apanhou 17 anos de prisão, Zachary Rehl foi condenado a 15 anos de prisão e Ethan Nordean a 18, por terem entrado nas instalações do Congresso. Nenhum foi acusado de ter violentado fisicamente ninguém. Nenhum estava armado.
Outros manifestantes, como Philip Anderson, que se limitaram a manifestar o seu protesto nas imediações do edifício do Congresso, estão neste momento a braços com processos judiciais movidos pelo Departamento de Justiça do regime Biden.
Ryan Samsel está detido sem julgamento desde Janeiro de 2021. Foi espancado, humilhado, isolado em celas do tamanho de armários e privado de tudo, incluindo cuidados médicos e direitos constitucionais fundamentais.
Stewart Rhodes participou na manifestação de Washington. Não trazia consigo qualquer arma e nem sequer chegou a entrar no Capitólio. Foi condenado a 18 anos de prisão por delito de opinião.
Jacob Chansley, apanhou 4 anos de prisão por uma visita guiada, com escolta policial, ao Capitólio.
O jornalista de investigação do Blaze News, Steve Baker – que há anos procura chegar à verdade sobre os acontecimentos de 6 de Janeiro de 2021 – foi acusado em Março deste ano de quatro contravenções relacionadas com a sua cobertura do motim do Capitólio dos EUA, depois de se entregar ao FBI em Dallas.
Entre quase um milhão de manifestantes, alguns milhares entraram no Capitólio nesse dia. A única vítima da ocorrência foi uma manifestante pacífica e desarmada, que foi baleada pela polícia: Ashli Babbit.
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