O número de jovens que vivem com perturbações do espectro do autismo está a crescer rapidamente nos EUA. Um novo estudo revelou um aumento de quase 52% na prevalência da doença em crianças e adolescentes entre 2017 e 2020.
Agora, uma em cada 30 crianças será diagnosticada com o distúrbio do desenvolvimento, que apresenta uma série de sintomas comportamentais e cognitivos. As descobertas de investigadores de saúde pública da Universidade de Guangdong, na China, foram publicadas na segunda-feira na JAMA Pediatrics.
Os autores do estudo não discutiram as causas potenciais para o aumento acentuado, embora muitos especialistas atribuam o aumento a uma maior “consciencialização sobre a doença” entre pais e médicos, que poderá porém não justificar o brutal e rápido aumento da incidência da doença.
Utilizando dados do Inquérito Nacional de Entrevistas de Saúde anual, realizado pelos Centros de Controlo e Prevenção de Doenças dos EUA, os investigadores mostraram que os números aumentaram gradualmente desde 2014, com uma queda nos casos entre 2016 e 2017, voltando depois a registar-se uma tendência constante de aumento até 2020.
Em 2014, 2,24% das crianças e adolescentes foram diagnosticados com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA). Em 2016, a taxa atingiu 2,76%, depois caiu para 2,29% em 2017. Em 2020, a última estatística disponível, esse número era de 3,49%.
Os investigadores também notaram diferenças significativas na prevalência entre certos grupos. Em 2020, 4,64% dos meninos foram diagnosticados contra apenas 1,56% das meninas. A renda familiar também pareceu desempenhar um papel, já que aqueles com situação económica mais baixa são mais frequentemente diagnosticados. No entanto, as causas para tais discrepâncias não foram incluídas no presente estudo. Este dado contradiz em parte a tese de que a taxa de incidência da doença cresceu por “consciencialização sobre a doença”, já que essa tendência não devia plasmar-se diferentemente em função da classe social, e muito menos registar níveis inferiores de diagnóstico nas classes mais altas.
O TEA pode tornar-se aparente em qualquer idade e em vários graus de gravidade, afectando a forma como as pessoas comunicam e interagem com outras pessoas. Os sintomas podem não ser tão óbvios externamente, sendo interiorizados pelos doentes.
As pessoas com TEA não se relacionam com o mundo da mesma forma que a maioria dos indivíduos. De acordo com o CDC, as crianças autistas podem não fazer contacto visual e envolver-se prontamente em conversas ou interacções de carácter emocional, ao mesmo tempo que muitas vezes entendem mal os sinais dos outros. À medida que envelhecem, podem desenvolver comportamentos e interesses restritivos, repetitivos ou obsessivos. Devido a estes obstáculos, a comunicação e a socialização podem ser fonte de ansiedade e stress para pessoas com TEA.
Até o momento, não existe um teste único que possa determinar se alguém está no espectro do autismo e, dada a ampla gama de sinais e sintomas associados ao TEA, o rastreamento e o diagnóstico podem não ser facilmente obtidos. No entanto, é recomendado que os pais estejam atentos, pois um diagnóstico precoce – a partir dos 18 meses de idade – pode ajudar as crianças a obter o apoio social e académico de que necessitam para que possam adaptar-se melhor à vida em sociedade.
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